Idiotas do bem manipulados por fascistas milionários querem controlar a propaganda

Excelente (como de costume) a coluna do Pondé da última segunda-feira:

E os idiotas do bem atacam de novo. Você não sabe o que é um idiota do bem? Explico: é alguém que tem certeza de participar do grupo que salva o mundo. Mas essa categoria contemporânea tem subespecificações. Hoje, vamos analisar uma delas.

Você sabia que tem gente por aí apoiando a proibição de propagandas de bebidas alcoólicas nos meios de comunicação?

Um dos traços desse subtipo de idiotas do bem é gozar com leis que incidem sobre hábitos e costumes. No caso do álcool, se eles pudessem, votariam a favor do retorno da “prohibition” –lei seca americana que deu impulso ao crime organizado.

O que está por detrás dessa ideia de proibir a propaganda de álcool é uma mentalidade totalitária. Uma coisa que rapidamente esquecemos é que toda forma de repressão vê a si mesma como uma forma do bem instituído na norma.

Daqui a pouco se proibirá a publicidade de carros (causam acidentes), aviões (caem), batom (dá vontade de beijar a boca das mulheres e isso pode ser anti-higiênico), churrascaria (colesterol), café (causa ansiedade), xampus (os cabelos reais nunca são tão lindos quantos os das propagandas), bolas de futebol (os meninos podem cair e quebrar a perna), livros (existem livros que propõem coisas absurdas), telefonia celular (já se fala em pessoas viciadas em celulares), televisão (crianças podem ver coisas erradas na televisão), computadores (a internet é incontrolável), turismo (pessoas podem pegar infecção intestinal viajando), água (pode estar contaminada), metrô (pode descarrilar), ônibus (capotam)… A lista é cansativa, como tudo que brota da alma dos idiotas do bem quando resolvem salvar o mundo de nós mesmos.

O ódio à espécie humana é comum em quem é intolerante à contingência. Às vezes, a intolerância vem disfarçada de amor ao próximo e à sociedade.

A “sujeira” humana é insuportável para os idiotas do bem que sonham com um mundo em que apenas eles possam viver e tudo seja limpinho.

O objetivo é estabelecer um controle absoluto de tudo na vida, matá-la em nome desse controle. A contingência, inimiga mortal das almas pequenas, é o foco de leis como essa: proibindo a publicidade de bebidas alcoólicas, os idiotas do bem entendem que controlarão o uso de álcool.

Recomendo, fortemente, para essas almas pequenas, a leitura do maravilhoso “Antifrágil”, de Nassim Nicholas Taleb, publicado no Brasil pelo selo Best Business, da editora Record.

O conceito de “antifrágil” não é sinônimo de forte ou robusto, ou inquebrável. A ideia de Taleb é que, quando se acua excessivamente a contingência, ela “se vinga”.

Sistemas muito puros ou controlados estariam condenados a essa vingança da contingência. A “saída” é ser meio “sujo”, meio “incerto”, “educado pela contingência”, aprendendo a conviver com ela.

Taleb identifica, como seria de se esperar, a modernidade como sofrendo desse mal: nas palavras do próprio autor, “o intervencionismo ingênuo moderno”.

Como, aliás, já ficava claro nas propostas utópicas de filósofos como Francis Bacon (1561-1626) para sua “Nova Atlântida”, o foco da ciência seria “atar a natureza” para que ela nos entregasse nossas melhores condições de vida.

Sem cairmos numa defesa ingênua da vida natural “livre”, trata-se de entender que o controle excessivo da vida a torna insuportável. Quem muito se lava padece de bactérias superpoderosas.

O mundo contemporâneo, na mesma medida em que se masturba com a autoimagem de “livre”, sofre de uma profunda compulsão de controle da contingência em todos os níveis.

Ser antifrágil é aprender que “pequenos” e contínuos efeitos da contingência são assimiláveis e formadores da sobrevivência, enquanto que a negação pura e simples desses efeitos prepara a vingança da contingência.

O mundo, cada vez mais, é habitado por jovens assustados, ansiosos, inseguros nos afetos, com medo de ter filhos (mente-se muito sobre isso tudo), que temem uma vida que, ao contrário do que lhes foi prometida, está sempre além de nossa capacidade de previsão e controle.

Jovens inseguros e ansiosos: eis a vingança da contingência.

Sempre houve idiotas que acham que devem salvar o mundo de propagadas disso ou daquilo – vejam o caso do Instituto Alana, uma ONG asquerosa que pratica há muito tempo esse “fascismo do bem”: um grupo de playboys ricos e mimadinhos que acham que podem (e devem!) dizer a cada pai e mãe como devem educar seus filhos.

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O leitor nunca ouviu falar no Instituto Alana? Alexandre Borges tem alguns detalhes pouco conhecidos:

Se você não sabe quem trocou a TV Colosso pela Fatima Bernardes, aqui vai uma dica.
Ana Lucia de Mattos Barretto Villela, R$ 5 bilhões de patrimônio segundo a Forbes, fundou em 1994 o Instituto Alana, ONG que trava uma jihad contra a publicidade infantil. Seu marido é o CEO da organização.
A fortuna de Ana Lucia é fruto da herança recebida por ser bisneta do fundador do Itaú. Ela tem 42 anos e é a mais jovem bilionária do país. Desconheço se ela tem problemas com propaganda de bancos, como do seu Itaú, mas o Kinder Ovo e o Danoninho são alguns dos alvos da atuação da sua ONG.
Depois de muito tempo, energia e dinheiro investidos, a publicidade infantil foi praticamente banida do país. São tantas restrições e regulações que o mercado de propaganda de produtos para crianças é uma mera sombra do que já foi. E com ela a programação matinal para crianças em TV aberta, com raras exceções como os desenhos do SBT.
Em 2014, a Maurício de Sousa Produções (MSP), da Turma da Mônica, divulgou um levantamento feito pela GO Associados. O estudo dizia que o mercado de produtos infantis gerava R$ 51,4 bilhões no Brasil por ano, mais de R$ 10 bilhões em salários e quase R$ 3 bilhões em impostos. Com as proibições e constrangimentos criados para a propaganda infantil, o Brasil perderia R$ 33,3 bilhões em produção, R$ 6,4 bilhões em salários e R$ 2,2 bilhões em impostos.

No mundo real, longe das boas intenções dos discursos preparados pelas mais caras empresas de relações públicas e advocacy, a perseguição ao Kinder Ovo e ao McLanche Feliz representaram um desastre econômico e também cultural. Sem propaganda infantil, não há programação infantil.
O ataque à publicidade infantil é também a porta de entrada para que o conteúdo destinado a crianças fosse substituído pelo lixo ideológico de Fatima Bernardes e afins. Enquanto as gerações anteriores de crianças viam desenhos animados na TV aberta, hoje assistem doutrinação sobre mudança de sexo para menores de cinco anos.

O problema não afeta diretamente os clientes de TV por assinatura que podem trocar Fatima Bernardes pelo Cartoon Network ou Discovery Kids, mas quem só tem TV aberta vai ter que se contentar com seus filhos tendo aula de funk ou aprendendo a trocar de sexo.

Melhorar o mundo passa por esquecer os discursos encomendados, as palavras fáceis, os apelos emocionais, e buscar compreender o que acontece na prática quando se ataca um setor produtivo da economia por motivos meramente ideológicos.

Os bilionários continuarão educando seus filhos em escolas estrangeiras e oferecendo tudo que o dinheiro pode comprar. Já os filhos do resto da população vão sendo educados pela Fatima Bernardes mesmo.

– Ana Lucia de Mattos Barretto Villela (Forbes) http://bit.ly/2o4zJAE
– Proibir propaganda para crianças seria “burrice”, diz Mauricio de Sousa http://bit.ly/2o4G4ft
– “Disforia de gênero é um problema psicológico, mas programa de Fátima Bernardes quer tratar como escolha de crianças de 3 anos” http://bit.ly/2o4G3Z4

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Ana Lúcia de Mattos Barretto Villela, patrimônio de mais de R$ 5 bilhões, fundadora do Instituto Alana, uma ONG milionária que acha que pode controlar como os pais educam seus filhos. Fotos de uma extensa entrevista concedida à Revista Trip em maio de 2016

A Nestlé (e algumas crianças) já foram vítimas do fascismo do bem do Instituto Alana (íntegra AQUI):

O Instituto Alana resolveu notificar a Nestle por ter promovido a “Copa Nescau”, uma competição de basquete, futsal, handebol e vôlei voltada para crianças carentes entre 10 e 12 anos.
De acordo com a ONG, a Nestle teria vestido “coletes com a estampa do raio amarelo, símbolo da Nescau, por cima dos uniformes escolares” das crianças e entregue “medalhas e troféus com os dizeres ‘Copa Nescau’ e os logos e símbolos da marca” como premiação da Copa, o que deveria ser banido por “direcionar sua mensagem ao público infantil para convencê-los a consumir os produtos da marca Nescau”.
Criado por uma das herdeiras bilionárias acionistas do Itaú, Ana Lucia de Mattos Barretto Villela, o Instituto Alana atua para eliminar ao máximo a propaganda infantil, permitindo assim que as mídias fiquem ainda mais dependentes das propagandas do governo e de bancos como o Itaú do qual ela é acionista. O instituto vive dos rendimentos de um fundo patrimonial de 300 milhões de reais formado por Ana Lucia.

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PORTANTO, CARO LEITOR, MUITO CUIDADO COM OS “IDIOTAS DO BEM”: eles não são apenas idiotas. Geralmente, são massa de manobra de gente rica (muito rica!) que tem intenções nada nobres: são apenas fascistas. Tentam se disfarçar sob um manto de “discurso social”, mas não passam de fascistas – querem controlar o que você vê, o que você diz, o que você pensa.

O pior é que vejo muita gente que não sabe a verdade sobre essas iniciativas, e cai na conversa fácil – obviamente com uma “providencial ajuda” de sites escrotos como Catraca Livre e demais lixos da esgotosfera da extrema-esquerda (veja por você mesmo: digite “Instituto Alana” no Google, e observe as “matérias” publicadas por lixos como “Rede Brasil Atual”, “CartaCapital”/”Carta Educação”, “Catraca Livre”, “Jornal GGN/Luiz Nassifra”, Revista Trip etc).

Não raro, vejo pessoas bem intencionadas compartilhando conteúdo do Catraca Livre no Facebook, exaltando as iniciativas fascistóides do Instituto Alana. Não se deixe virar massa de manobra.

A surra da Amazon ainda não acabou

Ontem eu tratei aqui no blog do tiro de canhão que a Amazon deu no próprio pé. Contudo, o assunto continuou rendendo, e achei que cabia retomá-lo, para incluir novos fatos e informações que surgiram.

Em primeiro lugar, a surra que a Amazon tomou não apenas cresceu, mas finalmente surgiram alguns números que ajudam a dimensionar a cagada feita pela empresa (e pela agência de propaganda VML, sobre a qual tratarei algumas linhas adiante).

Segundo informa o Estadão (aqui), o tuíte do João Doria, que trazia o vídeo no qual ele “desafiou” a Amazon, atingiu a marca de 59 milhões de engajamentos. Conforme informa O Antagonista (aqui), o vídeo em questão alcançou 125 milhões de pessoas.
Mas o que significam estes números?
Eles parecem contraditórios, não?!
Na verdade, não. O vídeo foi publicado no Twitter e no Facebook – então, os 125 milhões se referem à soma, ou seja, todo mundo que viu o vídeo. Os 59 milhões tratam APENAS do Twitter. Além disso, nem o Estadão nem O Antagonista informaram a fonte de seus dados – portanto, podem ser fontes diferentes, com métodos de mensuração diferentes.

Contudo, esses números NÃO são muito confiáveis, por várias razões.
Uma mesma pessoa pode gerar 10 “engajamentos” no mesmo vídeo, distorcendo a mensuração total. O fato concreto é que o “desafio” do Doria teve uma audiência brutalmente maior do que a propaganda burra da Amazon. É possível estimar que a audiência do João Doria tenha sido no mínimo 20 a 30 vezes maior do que a da Amazon.
Em suma, a Amazon tomou uma surra quantitativa brutal, monstruosa.

Mas e no quesito qualitativo?
Outra surra.
Os números mostrado pelo O Antagonista apontam 92% de saldo positivo para o prefeito. Novamente, não ponho a mão no fogo pelo número exato, mas basta ler os comentários que estão no Facebook da postagem original do vídeo que é fácil perceber que a maioria esmagadora apoiou a iniciativa do prefeito, e repudiou a propaganda da Amazon.
Esta proporção faz sentido pois, conforme lembrei no post de ontem aqui no blog, a pesquisa DataFolha do mês passado indicava que 97% dos paulistanos são contra as pichações. Tendo em vista que a campanha da Amazon recorre a esta questão como ponto de partida, é lógico assumir que ela terá uma rejeição parecida – acima de 90%, no mínimo.

Diante destes números, que são absolutamente avassaladores e desastrosos para a Amazon, cabe perguntar: POR QUE UMA EMPRESA FAZ UMA CAGADA MONUMENTAL DESSAS?
Será que ninguém, nenhuma alma viva, na Amazon, ou na agência de propaganda, tem capacidade intelectual e profissional para perceber o tamanho da burrada antes de colocar isso no ar?

Pois é… Aí começa o problema central.
Não tenho idéia de quem foi o responsável, dentro da Amazon, pela aprovação dessa campanha burra e tosca. Todavia, surgiram informações sobre a agência VML que ajudam a oferecer algumas respostas do lado da agência de propaganda.

Como está claro e cristalino aqui, pelo menos 2 funcionários da agência VML são militontos petistas de facebook, do tipo que chama o impeachment de “golpe” – e isso já sintetiza o (baixíssimo) QI dos envolvidos.

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A grande questão, assim, é debater como (e por que) uma empresa coloca profissionais de tão baixa estirpe em cargos relevantes: uma pessoa que coloca sua militância política acima dos interesses da empresa (e dos clientes desta empresa) merece o olho da rua.

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Se o sujeito quer ser militonto de facebook, defender corruPTos e bandidos, passar recibo de ignorante, problema dele. Entretanto, no momento em que ele carrega essa ignorância para o ambiente profissional, ele está prejudicando a empresa.
O caso da Amazon comprova isso sem nenhuma sombra de dúvida: o militonto partiu do pressuposto (falso) de que haveria uma “polêmica” em torno da “cidade cinza” (como eu expliquei ontem), e a propaganda foi baseada inteiramente nessa bobagem, gerando um desastre do ponto de vista de relações públicas para a Amazon.

Eu sou dono de um Kindle há alguns anos. Adoro o produto, recomendo sempre aos amigos e alunos.  Mas confesso que, se dependesse dessa propaganda medonha, não compraria o produto hoje – e não se trata da crítica subliminar que a propaganda faz aos muros cinzas, livre das pichações, rabiscos e sujeiras. O problema é que a propaganda não exalta as qualidades do produto (são muitas, mas quem ainda não tem o produto não conhece), não comunica ao cliente potencial absolutamente NADA que possa motivá-lo a comprar o produto – ou mesmo a conhecê-lo um pouco melhor.

Nos livros mais básicos de marketing, é sempre explicado o “Modelo AIDA”, que consiste em usar a comunicação/promoção com o intuito de obter: (1) ATENÇÃO > (2) INTERESSE > (3) DESEJO > (4) AÇÃO do público-alvo.
Resumidamente, a comunicação (que engloba a propaganda, mas não se limita a ela), deve primeiro chamar a atenção do cliente potencial, depois criar algum interesse (seja pelo produto, seja pela marca ou empresa), despertar o desejo (de comprar, de conhecer mais informações/detalhes) e, finalmente, gerar uma ação concreta (comprar o produto, por exemplo).
A propaganda pavorosa que a agência VML produziu não atinge NENHUM dos 4 quesitos mais básicos, rudimentares e essenciais da comunicação. Nada. Zero!

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Trata-se de um fiasco brutal, produzido por militontos de facebook que não sabem separar suas deficiências mentais e ideológicas do seu trabalho. Não é apenas falta de profissionalismo, é pior do que isso.

Concorrentes da Amazon: PAGUEM a agência VML para continuar atendendo a gigante norte-americana e vocês terão a chance de dominar o mercado! Sério mesmo: descubram quanto a Amazon está pagando para a VML, e ofereçam 20% a mais para que a agência CONTINUE fazendo a comunicação da Amazon. Isso vai garantir o futuro de vocês!!!! Lembrem-se do ensinamento de Napoleão Bonaparte:

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Uma propaganda ruim que criou um desastre: o caso Amazon Brasil

Qualquer aluno de graduação nas áreas de Administração, Marketing ou Publicidade aprende, no início do curso, que o objetivo primordial da COMUNICAÇÃO (que engloba propaganda, publicidade, relaçõs públicas, ações nos pontos de vendas etc) é estabelecer um vínculo entre a empresa e um determinado público-alvo (“target”). Isso é básico, elementar.

Porém, o pessoal do marketing da Amazon esqueceu das lições mais básicas de marketing!

Nesta terça-feira, 28/03, colocaram no ar, nas redes sociais, uma propaganda ruim, burra, sem nenhuma relação com o produto que supostamente estariam tentando promover (o Kindle, leitor de livros eletrônicos), e, pior, sem NENHUM apelo para o público-alvo que DEVERIAM tentar atingir.

Eis aqui a propaganda burra:

Como pode ser visto nesta peça, não é possível identificar nenhum elemento capaz de promover um produto específico (o Kindle), nem tampouco a empresa (Amazon). A peça é ruim porque é incapaz de fazer uma comunicação efetiva de uma marca, produto ou empresa. A agência que criou a peça deveria enfiar um saco de papel na cabeça, disfarçar que deu vontade de cagar e sair de fininho.

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Pior: o mote central da campanha é um chavão que há poucas semanas estava nos jornais/sites diariamente: a determinação do Prefeito João Dória em combater diuturnamente as pichações que infestam a cidade.

Vamos nos aprofundar no mote central da campanha, então.

Desde que assumiu o mandato, há pouco mais de 3 meses, João Dória tem sido uma fonte permanente de recalque, inveja e ódio das viúvas do Haddad. Isso se deve, basicamente, ao fato de que em apenas 1 dia (qualquer dia destes 3 meses, pode escolher) João Dória faz mais pela cidade do que Fernando Haddad fez em longos e intermináveis 4 anos (que pareciam 200 anos de martírio para o paulistano que teve que aturar seu ciclofascismo incompetente coberto pelo verniz da pseudo-intelectualidade de um chucro autoritário cheio de vácuo).

A imprensa, absolutamente tomada pelas viúvas do Haddad, vem tentando, em vão, achar pelo em ovo para criticar o Dória. Um exemplo recente: o Estadão achou relevante publicar uma notícia que jamais seria considerada notícia quando Haddad era prefeito. Num lapso, Doria disse que a Lapa ficava na Zona Norte, e não na Zona Oeste – mas Fernando Haddad era o mais perdido prefeito de SP: jamais sabia a localização de NENHUM bairro, exceto Jardins, e não sabia NADA sobre a cidade. Passou 4 anos sem conhecer a cidade, e a imprensa sempre “passou pano” – porque, afinal, era o “prefeitão do amor”, o queridinho dos militontos.

O problema é que, como a campanha eleitoral de 2016 provou, a imprensa perdeu a credibilidade de uma forma avassaladora. Vamos lembrar o que apontavam as pesquisas de intenção de voto poucos meses antes da eleição?

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Desde que assumiu, João Doria está dando um baile na imprensa. Jornais, revistas e sites perderam o monopólio da comunicação, pois o prefeito usa as redes sociais de forma eficaz e eficiente: ele mesmo se comunica, DIRETAMENTE, com o eleitor/cidadão. Através de vídeos (alguns gravados, outros tantos ao vivo), Doria mostra visitas surpresas a escolas, postos de saúde e outras instalações municipais, o que deixa o cidadão com a sensação de que o prefeito está trabalhando, fiscalizando, cobrando, enfim, fazendo.

Além disso, João Doria conseguiu, em pouco tempo, mostrar que é possível realizar ações concretas e necessárias – por exemplo, o programa que está conseguindo reduzir drasticamente a fila de espera por exames, o “Corujão da Saúde”. O programa é um sucesso estrondoso, contrariando os “especialistas” que os jornalistas  consultavam para pedir opiniões. Esse tipo de ação, capaz de gerar resultados reais e necessários, atinge em cheio as pessoas reais, a população/eleitores/cidadãos de verdade, não os militontos de facebook do complexo PUCUSP. Como Fernando Haddad passou 4 anos fazendo ciclofaixas inúteis (caras, ruins, mal planejadas e pessimamente mal executadas) e deixou a cidade abandonada, ver os resultados produzidos pela gestão Doria em tão pouco tempo foi um choque para o cidadão normal (isso exclui os militontos de facebook, meros pirralhos mimados bancados pelos pais).

E esta situação levou ao contexto da propaganda da Amazon.

Graças ao projeto “Cidade Linda“, a gestão Doria está promovendo ações permanentes de limpeza e manutenção na cidade. Uma das ações que compôem este programa é o combate à pichação e à sujeira. Como não havia muito a ser criticado nesta iniciativa (segundo o DataFolha, 97% dos paulistanos são CONTRA pichações), a imprensa resolveu produzir uma pseudo-polêmica: Doria estaria deixando a cidade “cinza”. A partir daí, a “cidade cinza” virou mote para os militontos de facebook. E a Amazon resolveu usá-lo como essência da sua campanha:

As viúvas do Haddad (meia dúzia de gatos pingados que fazem um barulhão nas redes sociais mas não consegue encher uma kombi) dominam as redações dos jornais, revistas, rádios, TVs e sites, mas não têm NENHUM contato com a realidade da população. Para fingir ter alguma relevância, inventaram que haveria uma “polêmica” envolvendo a disposição de João Doria para combater os pichadores. Ora, se 97% da população é CONTRA as pichações, não há “polêmica” nenhuma. Um assunto pode ser chamado de “polêmico” quando há 50% ou menos de aprovação, mas quando 97% da população é favorável a uma determinada posição/política, não há polêmica. 97% é quase unanimidade!

Aí, algum “JÊNIO” na Amazon acha inteligente usar como mote de uma propaganda a defesa de uma posição que é rechaçada por NOVENTA E SETE PORCENTO DA POPULAÇÃO – não precisa um QI acima de 10 para perceber que isso é uma burrice monstruosa!

João Doria não é um político. Ele já mostrou que sabe se comunicar. E foi isso o que ele fez. Na manhã do dia 28, ele publicou um vídeo curto, mas que em menos de 1 hora já tinha sido visto mais de 40 mil vezes (no mesmo horário, a propaganda da Amazon tinha sido vista aproximadamente 3 mil vezes):

A Amazon colheu os frutos da sua burrice em pouquíssimo tempo:

De maneira bem objetiva, João Doria deu uma rasteira na Amazon – e bastou ser inteligente, haja vista que a propaganda da empresa é de uma burrice quase haddadiana.

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João Doria não deu tempo para que os jornalistas recalcados repercutissem a provocação da Amazon: às 08:44 da manhã ele lançou o desafio para que a Amazon contribuísse com as bibliotecas e escolas de São Paulo, e deixou a bola no campo da empresa. Agora, cabia a ela responder.

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Claramente a Amazon não estava preparada para isso. Ela só conseguiu produzir uma resposta ruim às 20:13 – ou seja, aproximadamente DOZE HORAS DEPOIS. Ao longo destas 12 horas, 3 empresas ofereceram apoio à Prefeitura: Kabum, MultiLaser e Saraiva.

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Enquanto era massacrada pela burrice, e outras empresas aproveitavam a oportunidade, a Amazon só conseguiu produzir uma resposta ruim, fraquíssima, vaga:

Os principais problemas com a “resposta” dada pela Amazon 12 horas depois:

  1. Demorou muito. A campanha, ancorada nas redes sociais, deve saber usar os prós e contras da mídia escolhida – e nas redes sociais a velocidade é essencial. Entre 8 da manhã e 8 da noite, a Amazon permaneceu em silêncio, sem saber o que fazer. Passou vergonha.
  2. Foi fraca. Havia, na resposta da Amazon, um vídeo oferecendo UM (repito: APENAS UM) download gratuito de UM livro eletrônico (entre uma relação de mais ou menos 15 títulos, escolhidos pela Amazon), e um texto fraco, com uma vaga menção à doação de “centenas de dispositivos Kindle para instituições que promovem cultura e educação (fiquem ligados)“. Centenas? QUANTOS, EXATAMENTE? 100, 200, 500? Quando? Quais instituições? Uma resposta vaga, superficial. Insuficiente.

Em suma, a Amazon aprovou (e colocou no ar) uma propaganda incapaz de se comunicar com pessoas interessadas em seu produto (kindle), ou seja, falhou em atingir o público-alvo. Será que a agência VML e a Amazon acreditaram que os 3% que são favoráveis às pichações compram Kindle? Os caras nem sabem ler!!!

Para piorar, a propaganda partiu do pressuposto errado (a “polêmica” da “cidade cinza” criada pelos militontos de facebook jamais foi real; não havia “polêmica” coisa nenhuma) e, por óbvio, seguiu um conceito furado. E quanto ao roteiro da propaganda? Horroroso. Misturou trechos de livros bons com lixos do tipo “50 tons de cinza”, projetados nas paredes da cidade… Sério, QUE PORRA É ESSA, AMAZON?

Uma propaganda ruim, que teria sido ignorada por completo, não fosse a rápida e sagaz resposta do João Doria – que colocou a Amazon contra a parede em apenas alguns segundos. A partir daí, a Amazon não soube responder da forma correta, nem no tempo adequado – o que abriu caminho para que a empresa fosse massacrada nas redes sociais, enquanto outras empresas tiravam proveito da situação.

No fim do dia, a Amazon, a agência que criou a propaganda horrenda e os responsáveis pela aprovação da peça estavam mais ou menos assim:

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Os concorrentes da Amazon, por outro lado, deveriam estar com vontade de pedir à empresa que renove a conta na atual agência, a tal VML, pois ela prestou um favor imenso a todo mundo – menos à Amazon!

A propósito: a sede da Amazon no Brasil fica neste conjunto empresarial aqui (todo CINZA!):

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HADDAD TRANQUILÃO: um perfil criado para mentir e caluniar pertence a um funcionário da gestão Haddad

Ora, ora, ora, que coisa interessante…

Acabo de descobrir, no Implicante (íntegra AQUI) que o “personagem” Haddad Tranquilão, que tem perfis no Facebook e no Twitter, é na verdade um militante/funcionário da Prefeitura de São Paulo, nomeado por Fernando Haddad em 17 de Julho de 2014. Segundo publicou com exclusividade o Implicante:

EXCLUSIVO: autor de páginas ofensivas a Dória foi nomeado pela gestão Haddad

Por meio de ação judicial, o candidato tucano chegou à autoria dos sites ofensivos. O acusado também é autor da página “Haddad Tranquilão”, que serve para falar bem do petista.

O candidato tucano à Prefeitura de São Paulo, João Dória, conseguiu descobrir o autor de páginas que o ofendiam. Diante da notícia, a campanha de Fernando Haddad (PT) alegou que se tratava de um “militante virtual”.

Não é bem assim.

O referido cidadão foi NOMEADO pelo governo petista. As informações são de natureza pública e estão no Diário Oficial do Município[…] Desse modo, a coisa já muda MUITO de figura. Em se tratando de um integrante da administração municipal (e não há informação de que tenha saído), tudo ganha uma nova dimensão. Deixa de ser uma brincadeira do autor do tal “Haddad Tranquilão” e passa a ser um ato de funcionário nomeado, de um integrante da administração pública exercendo cargo de confiança.

E, assim, o petista Fernando Haddad deverá responder por isso. Afinal, não foi mesmo ação isolada de um “militante virtual”.

A lorota agora cai por terra.

 

Haddad Tranquilão

O nome do militante? PEDRO GALVÃO DO AMARAL PINTO BARCIELA, nomeado por Fernando Haddad como “Administrador de Parque III, Ref.DAS-10, do Departamento de Parques e Áreas Verdes, da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente”, como pode ser lido no Diário Oficial da Cidade de São Paulo AQUI.

Mas não é só isso! Aproximadamente um mês (sim, APENAS UM MÊS) depois de ser nomeado por Haddad, para fazer sabe-se lá o quê, o sujeito abriu uma empresa (detalhes completos AQUI):

Barciela Consultoria
CNPJ 20.838.420/0001-59
Nome fantasia Barciela Consultoria
Razão social Pedro Galvao do Amaral Pinto Barciela
Data de abertura 14/8/2014
Natureza jurídica Empresário Individual – Código 2135
Status da empresa Ativa
Atividade econômica principal Edição de cadastros, listas e outros produtos gráficos – CNAE 5819100
Capital Social R$ 500,00 (Quinhentos reais)

Não é curioso?! Ora, por que o sujeito abre uma empresa um mês depois de ser nomeado para um cargo público? Para receber como PJ?

Fica ainda mais curioso: Pedro Galvão do Amaral Pinto Barciela tem graduação em TURISMO. Por que alguém graduado em turismo abre uma empresa especializada em “edição de cadastros, listas e outros produtos gráficos”?

Consta na página do Facebook do “personagem” Haddad Tranquilão (e, obviamente, não dá para saber se é verdade) que ela foi criada em Outubro de 2012. O que o militante fazia na época?

Não tenho idéia. Mas, para colocar a cereja no bolo: Pedro é filiado ao PT (QUE SURPRESA!!!!) e, aparentemente, candidato a vereador em São Paulo (veja AQUI). Não localizei um site oficial do TSE ou TRE com a listagem definitiva dos candidatos já aprovados/homologados, e este site não me pareceu muito confiável, então essa informação da candidatura vou tentar averiguar em outras fontes para ter certeza (se for o caso, atualizarei a informação aqui posteriormente).

Será que é apenas “coincidência”? Eu acho que não!

Depois as pessoas insistem em confundir marketing com “propaganda enganosa” ou com “mentiras” e tem gente que não sabe por quê…

Erro crasso: Avon tenta reverter prejuízos com a pior comunicação possível

Nos últimos 5 anos, o valor de mercado da Avon caiu nada menos do que 85% (sim, OITENTA E CINCO POR CENTO). No Brasil, o setor de HPPC (Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) vinha crescendo ininterruptamente desde o início da década de 2000 – mas a tendência se inverteu em 2015, e 2016 decerto mostrará mais retração.

Num cenário de crescimento contínuo, era de se esperar que uma das maiores empresas do mundo deste setor tivesse bons resultados, certo? A Avon prova o contrário:

Após perder 85% do seu valor de mercado em cinco anos, a Avon está executando um plano de reestruturação mundial para tentar se recuperar. Os primeiros passos já foram dados: a companhia separou as operações da América do Norte em uma nova empresa, vendida em dezembro para o Cerberus, famoso por investir em empresas em crise. Agora o foco é enxugar custos e direcionar investimentos para países emergentes. Com isso, o Brasil, mercado número um da Avon desde 2010, ganhará mais relevância.

(…) Removidos os resultados da América do Norte, o Brasil respondeu por entre 20% e 25% da receita da Avon entre 2013 e 2015.(…) Os números da Avon dão ideia do tamanho do desafio da empresa. Desde 2012, a companhia divulga prejuízos líquidos, que somam US$ 1,8 bilhão até o primeiro trimestre deste ano, de acordo com a Economática. A margem líquida está negativa. A receita está em queda, em parte por causa da desvalorização das moedas emergentes em relação ao dólar. Mas, mesmo em real, a empresa vendeu 7% menos no primeiro trimestre.(…)

Em 2010, a Avon era a terceira empresa no mercado brasileiro de beleza e cuidados pessoais, com 8,8% de participação, atrás de Natura e Unilever, segundo a Euromonitor. Em 2015, caiu para a sétima posição, com fatia de 5,7%, superada por empresas como O Boticário e L’Oréal.(…)

No processo de reestruturação, a empresa transferiu a sede dos Estados Unidos para o Reino Unido, em busca de custos tributários mais baixos e, com o intuito de alocar as divisões globais da companhia mais perto dos principais mercados, mudou para o Brasil a base dos líderes mundiais de quatro áreas – cuidados pessoais, da linha de maquiagem Color Trend, fragrâncias femininas e masculinas. A ordem é apostar em marketing e na criação de novas ferramentas que ajudem as revendedoras a fechar negócios nas redes sociais. 

Aproveito o gancho do final do parágrafo dessa matéria do Estadão acima (íntegra AQUI) para destacar outra matéria do mesmo Estadão, publicada ontem (íntegra AQUI):

Batizada de #sintanapele, a nova campanha da Avon é estrelada por ícones da luta LGBT. O vídeo que promove o BB Cream Matte da marca de cosméticos conta com a participação de Liniker e de seus companheiros no projeto Salada de Frutas (Cozinha Mineira, Tássia Reis e As Bahias), além de influenciadores digitais como Gustavo Bonfigliori e Jéssica Tauane, do Canal das Bee. Todos dançam ao som da música Baby Baby, do Tropkillaz. O novo filme é uma sequência do vídeo lançado na última semana no qual Elke Maravilha apresenta o produto ao público.

Eu sei que eu não sou o público-alvo da Avon, portanto nem vou tentar avaliar esse texto (ou o que ele representa) sob a ótica do consumidor – afinal, até onde me recordo, o único produto da Avon que eu já usei na vida é um desodorante sem cheiro, que aliás uso até hoje. Como profissional de marketing, todavia, a estória é outra.

Começo pelo óbvio: enquanto eu lia sobre a “nova campanha estrelada por ícones da luta LGBT”, apenas uma palavra aparecia, repetidamente, na minha mente: QUEM? Quem é Liniker? Quem é Gustavo Bonfigliori? Quem é Jéssica Tauane? Quem é Tropkillaz?

Em que planeta estou? Isso é uma realidade alternativa? Sério, o único nome familiar, para mim, é Elke Maravilha. O resto da notícia não fez rigorosamente NENHUM sentido.

O segundo ponto: o público-alvo da Avon não é o “universo” LGBT. O público-alvo da Avon é formado, majoritariamente, por mulheres acima dos 30 anos, casadas e com filhos, das classes C, D e um pouco da E. Uma comunicação calcada em pessoas desse “universo” LGBT não faz sentido para o público-alvo da Avon! Isso é uma lição básica, elementar do marketing: fale com o seu público-alvo! Alguém na área de marketing da Avon faltou a várias aulas de Marketing I, né?!

Mas a situação da Avon fica ainda pior. Se ela pretende usar as redes sociais para alavancar suas vendas, seria necessário mudar a linha de comunicação. URGENTEMENTE!
Alguns dias atrás a Avon iniciou uma série de posts completamente non-sense no Twitter. Uma vergonha absoluta, que pode ser lida AQUI. Vou mostrar apenas uma parte das “interações” geradas pela comunicação estapafúrdia e cretina da empresa:

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Aviso ao dileto leitor: eu fiz uma seleção, porque as respostas foram MUITAS, e eu calculo que umas 95% no mesmo sentido: a Avon enfiou os pés pelas mãos. A campanha não é apenas ruim porque burra, ou apenas burra porque ruim: ela é um verdadeiro tiro de canhão no pé da empresa. Se o objetivo era destruir a marca no Brasil, até aqui ela pode ficar satisfeita: foi plenamente atingido!

As respostas no Twitter, é evidente, não podem servir de amostragem estatisticamente válida, mas devem ser vistas como um indicativo: as pessoas normais não compram essa pauta do feminazismo. A empresa que tentar seguir esta agenda que os militontos limitantes tentam impor na base do grito vai quebrar a cara.

O público-alvo da Avon NÃO É feminazi, e portanto não quer “desconstrução masculina”; esse termo cabe numa rodinha de feminazis, que almejam a extinção do sexo masculino, mas não interessa nem às mulheres que formam a maior parte do público da Avon, e nem mesmo às verdadeiras feministas.
Aqui, preciso fazer um pequeno aparte, porque sempre cabe diferenciar: feminismo é uma coisa, feminazismo é outra. Infelizmente, nos últimos anos o feminismo foi tomado de assalto pelas feminazistas, que o transformaram numa sucessão de despautérios que extrapolam a simples ignorância e beiram a doença mental:

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O feminismo era uma ideologia centrada na mulher, e buscava reduzir (ou, preferencialmente, eliminar) o preconceito contra as mulheres, mas sabia reconhecer (e preservar) as diferenças naturais entre homens e mulheres. O feminazismo, por outro lado, almeja eliminar (ou “desconstruir”) o sexo masculino, e não passa de uma carapuça tomada de assalto pela esquerda, a partir do momento em que o socialismo caiu em desgraça. Assim, ao invés de defender o socialismo que só produziu mortes e pobreza aonde foi implantado, a esquerda dominou movimentos “das minorias” (negros, gays etc) para que estes passassem a servir exclusivamente às suas agendas:

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As consumidoras da Avon estão mais preocupadas com suas vidas, com seu dia-a-dia, e não com pautas das desocupadas do DCE da FFLCH. A imensa maioria do público-alvo da Avon não apenas não está interessada em discutir “socialismo”, como ela nem sequer se preocupa com essas bobagens politicamente corretas excretadas pelos militontos do DCE – as quais, como eu já expliquei diversas vezes aqui no blog, constituem uma pauta que interessa apenas e exclusivamente a grupelhos restritos, formados por um número ínfimo de militontos (que não representam nem 1% da população).

Uma empresa que tenta vender para mulheres casadas pertencentes às classes C, D e E quer fazer “desconstrução masculina”? Avon, o seu público-alvo é casado, tem filhos, e não quer “desconstruir” homem, não! Seu target quer um marido amoroso, um bom pai, um companheiro para a vida. Se a Avon quer vender para as 2 dezenas de militantes feminazis, é um direito dela – mas há custos envolvidos nesta decisão.

Se a empresa quer trocar a venda massificada por um nicho, estamos falando de trade-offs, trocas estratégicas. Porém, quando a Avon escolhe trocar seu público-alvo por um nicho inexpressivo (e que está mais preocupada em fazer manifestação enfiando símbolos religiosos na vagina ou no ânus), imediatamente perde o direito de reclamar quando a receita despenca mais ainda:

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Sinceramente, não me ocorre no momento um outro caso de uma campanha de comunicação tão burra de qualquer outra empresa – nem no Brasil, nem no exterior. Pode ter havido, mas de imediato não lembro.
Estou absolutamente estarrecido: como uma empresa com tanta experiência de mercado como a Avon (são mais de 120 anos de existência, sendo 55 no Brasil) tomou uma decisão tão ruim?

Esta campanha da Avon é a coisa mais absurda em termos de escolhas estapafúrdias que já vi.  Esse tipo de decisão ridícula da empresa vai acabar levando a companhia ao fundo do poço (já está caminhando, mas agora vai chegar muito mais rápido).
São erros elementares, crassos, grosseiros!

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Honestamente, fica uma perguntinha básica ao Ricardo Patrocínio, vice-presidente de marketing de beleza da Avon: quem foi o débil mental que teve esta idéia de merda? Foi proposta da JWT?

Uma segunda pergunta: quem foi o sem noção que aprovou isso?

De qualquer forma, parabéns aos envolvidos. Estão arruinando a marca Avon, e vão afundar ainda mais as finanças da empresa.

Mais um surto de ignorância do politicamente correto causando polêmica numa propaganda

Está virando rotina: propagandas que pretendem oferecer um toque de humor (não importa se conseguem ou não atingir seu objetivo) acabam virando alvo de militontos do politicamente correto (MPC) – e, com efeito, acabam por desnudar a ignorância atroz destes militontos robóticos, programados para gritar “machista!” (ou “misógino!”, “homofóbico!”, “transfóbico!”, “heterofóbico!”, “racista!”) para qualquer coisa.

Para entender este caso mais recente (a reportagem, da Exame, pode ser lida AQUI na íntegra, e abaixo faço um resumo, com grifos meus):

Uma campanha da Aspirina, da Bayer, está sob intensas críticas nas redes sociais. A peça, inclusive, ganhou um leão de bronze na categoria Outdoor, no Festival de Publicidade de Cannes, que acontece essa semana na França.

Na campanha criada pela agência AlmapBBDO para a Aspirina e para a sua versão com cafeína (CafiAspirina), uma situação é apresentada em duas cores. A cor verde traz uma frase e remete à Aspirina. A cor vermelha, que de certa forma “contraria” a primeira frase, representa a CafiAspirina.

Três frases compõem as peças da campanha:
– “Relaxa, até parece que estou gravando isso” .MP3
– “Calma amor, não estou filmando isso” .MOV
– “Tá tudo bem, não estou anotando nada” .DOC

As siglas finais remetem aos arquivos de áudio, texto e vídeo.

Na internet, as pesadas críticas giram em torno do conteúdo da frase sobre o vídeo, considerada machista. A frase parece descrever uma situação em que um homem grava cenas de sexo com a parceira sem ela saber, mesmo ele negando o fato. Essas “sex tapes” não consentidas (e até as consentidas), muitas vezes, trazem sérios problemas. A pessoa, por “vingança” após o fim do relacionamento, pode divulgar fotos e vídeos íntimos do ex-parceiro na internet.

As outras duas frases da campanha parecem envolver um ambiente político ou investigativo, onde se capta informações confidenciais. Mesmo assim, é difícil entender o significado dos anúncios e o que a marca quis dizer com as cores e as frases. O “CafiAspirina” seria uma versão “mais ousada” da aspirina? Ou uma versão mentirosa? Ou uma versão “mais apimentada”? Um tanto confuso…

Nas redes sociais, Ana Paula Passarelli, coordenadora do curso “Gênero na Publicidade” da ESPM São Paulo, divulgou um post onde critica a campanha, que acabou viralizando.

Na página da AlmapBBDO no Facebook, várias pessoas fizeram críticas:

“Nossa, publicitário tem mesmo que ser estudado. Os caras pagam de entendedores das tendências da sociedade, mas sequer conseguem enxergar o problema que é ter uma peça que normaliza a invasão de privacidade e o revenge porn. Nunca antes houve tanta luta das mulheres e você fazem uma campanha LIXO e MACHISTA dessa, só provando que quem criou isso (e quem julgou também né) não manja nada de sociedade!!!!!!”, escreveu Helen Macedo.

“Que bosta de propaganda. Se orgulham de oprimir mulheres? Que tipo de profissionais são vocês?”, escreveu Zink Mariana.

“Além de misógino, sem graça, não merece nem um leão da Parmalat”, postou Julia Faria.

Outros comentários:

– “Parabéns por fazer gracinha com uma situação onde via de regra uma mulher é exposta, massacrada e execrada. Parabéns por reforçar a Cultura do Estupro e o machismo que a alimenta. Parabéns, parabéns, parabéns, parabéns…”

– “Revenge Porn é crime”.

A agência AlmapBBDO, responsável pela campanha, enviou o seu posicionamento oficial à EXAME.com:

“Com relação à discussão envolvendo o anúncio de Aspirina, a AlmapBBDO esclarece que não houve a intenção de tratar com indiferença abusos de qualquer natureza. Mas entendemos que pode ter havido interpretações diferentes da mensagem que a peça queria passar. A AlmapBBDO repudia a prática de filmagem não consensual e qualquer espécie de violência ou invasão de privacidade. Ficaremos atentos para evitar o problema no futuro”.

Vamos por partes.

1) O primeiro trecho da reportagem que eu destaquei é este aqui:

Na internet, as pesadas críticas giram em torno do conteúdo da frase sobre o vídeo, considerada machista. A frase parece descrever (…)

Repare, dileto leitor, que os dois verbos que eu negritei (CONSIDERADA e PARECE) indicam a total subjetividade da interpretação da frase sobre o vídeo. Parecer é diferente de SER.

Os militontos do politicamente correto (MPC) são treinados para achar preconceito em tudo, até mesmo num “Bom dia”. Eles fazem isso mais uma vez.
A frase foi CONSIDERADA machista, pois PARECE descrever “uma situação em que um homem grava cenas de sexo com a parceira sem ela saber, mesmo ele negando o fato“. Parece descrever é diferente de DESCREVE.

Pois eu, quando vi as peças, especialmente essa da frase em questão, não pensei numa gravação de sexo, não. Eu imediatamente imaginei um casal, e para ser mais específico, imaginei a mulher gravando o marido fazendo alguma coisa trivial, mas sofrendo um “acidente” típico de uma pegadinha – por exemplo, o sujeito vai consertar alguma coisa, trocar uma lâmpada, pendurar um quadro, sei lá, cai da escada e se estatela no chão. A mulher, filmando tudo, garante que não filmou – mas depois o casal vê aquele vídeo constrangedor (para ele, claro!) exibido na TV ou no YouTube (e a mulher ri da cara do marido). Algo leve, bem humorado, sem traumas…

Mas os militontos, por limitantes e limitados, jamais conseguem pensar, são treinados “pavlovicamente” a reagir sempe com seu discurso histérico – e foi exatamente o que fizeram, ao sair gritando que a propaganda estaria fazendo “gracinha com uma situação onde via de regra uma mulher é exposta, massacrada e execrada“.

Mas não para aí: a pessoa é tão limitada, instruída a repetir o discurso batido (e burro) de sempre, que já associa a frase àquela coisa inexistente na realidade mas super relevante para os militontos, a tal “cultura do estupro”: “Parabéns por reforçar a Cultura do Estupro e o machismo que a alimenta“. Essa pessoa, aliás, ainda escreve a falácia “cultura do estupro” em letras maiúsculas – será que é um país, uma cidade ou um nome próprio?

As demais reações mostradas pela reportagem da Exame vão TODAS na mesma linha: são variações sobre o mesmo tema, repetidas de forma bovina. Pavlov ficaria orgulhoso!

Esses limitantes MPC não são apenas chatos e ignorantes, mas revelam-se incrivelmente infelizes: ao invés de imaginar uma situação bem humorada, de cara se jogam na conclusão de que se trata de “revenge porn” ou qualquer coisa que o valha. Essa gente precisa de terapia, não de facebook!

Aliás, por falar na ignorância mastodôntica das feminazi…

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2) O jornalista que escreveu a matéria (Guilherme Dearo) confessou, em diversos trechos, que não entendeu a propaganda. Grifei alguns destes trechos:

As outras duas frases da campanha parecem envolver um ambiente político ou investigativo, onde se capta informações confidenciais.

Mesmo assim, é difícil entender o significado dos anúncios e o que a marca quis dizer com as cores e as frases. O “CafiAspirina” seria uma versão “mais ousada” da aspirina? Ou uma versão mentirosa? Ou uma versão “mais apimentada”? Um tanto confuso…

E a “dor de cabeça” causada pelo “vazamento de informação” seria resolvida com uma simples aspirina?

Se o sujeito não entendeu a propaganda, por que ele não pediu ajuda a alguém capaz de entendê-la antes de redigir a matéria?

O verbo “parecer” na primeira frase destacada mostra que o Guilherme fez uma aposta: pode ser que a frase diga respeito a X, mas também pode ser sobre Y, ou Z, ou W – ou nenhuma das alternativas. Em suma, pode ser isso, pode não ser – não sei!

Mas eu não esperava que um jornalista da Exame fosse capaz de interpretar um texto tão complexo e longo – afinal, há mais de 4 palavras envolvidas.

3) Finalmente, chegamos no trecho que está diretamente ligado ao item 1, e fecha um ciclo:

Nas redes sociais, Ana Paula Passarelli, coordenadora do curso “Gênero na Publicidade” da ESPM São Paulo, divulgou um post onde critica a campanha, que acabou viralizando.

O post da Ana Paula Passareli apenas corrobora o sucesso de Pavlov: AQUI. Ela, professora de uma disciplina chamada “Gênero na Publicidade”, analisa toda e qualquer frase (ou situação) buscando por discriminação, preconceito e afins – mesmo que não haja nada disso. É o equivalente politicamente correto a “procurar pelo em ovo”.

Ela procurou pelo em ovo, a busca reverberou, viralizou no Facebook (bobagens viralizam com uma facilidade impressionante) a empresa e a agência de propaganda, desnorteadas e amedrontadas, recuaram. E assim nasceu mais uma narrativa ignóbil destes tempos sombrios em que as pessoas se deixam levar por narrativas toscas e expressões falsas como “cultura do estupro”.

As pessoas que não conseguem raciocinar e, algumas até com boa intenção mas pouco neurônio, se deixam levar por essas asneiras; depois, saem repetindo a expressão bovinamente. Mais uma vez, Pavlov sorri em seu túmulo.

É triste, ademais, ver uma professora que não sabe usar nem o adjunto adverbial “onde”, tampouco a conjunção “que”:

E pra quem está comentando: “não fala que é video íntimo ou que é um homem filmando uma mulher”.
SÉRIO? SÉRIO MESMO?
Na cultura machista que vivemos, no contexto cultural atual, você ainda vai continuar fazendo análise de mídia sem entender o contexto onde ela está inserida?
SÉRIO?

Insatisfeita em desfilar seus clichês feminazis, a professora ainda faz um jabá para o seu curso na ESPM:

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Aí, fui conferir os detalhes sobre o tal curso, no link que ela indicou. Depois de rolar a página e ver aqueles clichês e chavões de sempre das feminazi (aquilo é um curso ou uma comunidade do orkut?), eis que surge o currículo das professoras, e uma delas (ou um deles, pois não sei se Djamila é homem ou mulher – ou se está em algum dos outros 87 novos gêneros criados no politicamente correto) me chamou a atenção:

Djamila Ribeiro é Mestre em Filosofia Política pela Universidade Federal de SP; Membro fundadora do Mapô – Núcleo de Estudos Interdisciplinar em Raça, Gênero e Sexualidade da UNIFESP; Colunista do Blog da Boitempo e do site da Carta Capital.

Colunista do blog da Boitempo?

Colunista da Caca CaPTal?

Desculpa, mas precisava escancarar a natureza do “curso” desta forma?
Essas são as “professoras” que a ESPM anda contratando? Colunista da Caca CaPTal? Blog da Boitempo?
Ok, eu sei que estamos em crise, mas precisa baixar o nível desta forma?

R.I.P educação superior.

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E sobre a propaganda em si?

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Fraca.
Insossa.
Sem graça.
Nas palavras do Tio Sam, “no big deal”.
Não merece, na minha opinião, nenhum prêmio, assim como não merece causar tanto mimimi.

Mas como eu já afirmei diversas vezes, inclusive neste blog (AQUI, AQUI e AQUI, por exemplo), as empresas precisam saber que, hoje, são alvo fácil destes militontos limitantes. Ou elas enfrentam esses grupelhos (extremamente pequenos, restritos, irrisórios, mas organizados e barulhentos, o que causa a falsa impressão de que a propaganda ofendeu milhões de pessoas quando, na verdade, trata-se apenas umas poucas dezenas que muitas vezes nem se ofenderam, apenas precisam repetir o discurso decoradinho), ou elas seguirão presas fáceis para a ignorância do politicamente correto.

As empresas precisam fazer suas escolhas. E devem estar prontas para lidar com as consequências.

Geração mimimi: chata, burra e intolerante

Eu já escrevi aqui no blog sobre os recentes casos do “mimimi” gerado pelos militontos limitantes do politicamente correto envolvendo a Skol/Ambev (AQUI e AQUI). Parece que agora surge um novo episódio de gente chata, burra, melindrosa e intolerante por semana.

A coisa está piorando – muito rapidamente. Alguns dias atrás, foi o caso do Boticário. Agora, por ironia do destino, a campanha alvo do “mimimi” pretendeu fazer um trocadilho justamente com o … “mimimi”! Leia o resumo (íntegra AQUI):

A farmacêutica Sanofi anunciou nesta quinta-feira que vai tirar do ar a campanha do medicamento Novalfem, que causou ira nas mulheres nos últimos dias depois de associar cólica menstrual a “mimimi”. A propaganda é estrelada pela cantora Preta Gil, que foi criticada nas redes sociais por ligar sua imagem ao medicamento.

Leia o comunicado da empresa:
“Para Novalfem, a dor é coisa séria, independentemente do tipo ou da intensidade. Considerando que a marca foi desenvolvida para proporcionar alívio às dores de cabeça, cólicas menstruais e enxaqueca, de leve a moderada intensidade, a proposta da campanha “Sem Mimimi” foi abordar, de maneira mais leve, alguns desconfortos que as mulheres vivem, valorizando inclusive a sua vontade de superá-los. Acatamos as opiniões publicadas e esclarecemos que, em nenhum momento, se pretendeu subestimar o impacto dessas dores ou desrespeitar quem as sente. Em consideração às pessoas que manifestaram a sua insatisfação, Novalfem decidiu retirar a campanha.”

Revolta – A página de Facebook da cantora se tornou um muro de lamentações de fãs indignadas com a campanha. “Minha linda, gosto tanto de você! Mas ver você como garota propaganda de um marketing mal feito me deixou triste. Cólica menstrual está longe de ser mimimi e pode ser um problema de saúde muito sério”, disse a seguidora do perfil pessoal de Preta, Dayse Paula. A seguidora Wanessa Siqueira foi mais além, classificando a propaganda como ridícula. “Preta, é lamentável sua participação nessa campanha! Te admiro como artista, mas, em minha opinião, essa campanha é um tanto quanto ridícula, grosseira e preconceituosa”, escreveu a possível ex-fã da cantora.

Preta Gil resolveu responder aos fãs na noite desta quinta-feira. Disse que havia achado a ideia ” divertida” e que discutir o assunto de forma “leve” tinha tudo a ver com ela. ” Em nenhum momento enxerguei como algo machista ou que desmerecesse quem sente cólicas fortes. Mas o fato foi que muitas mulheres se sentiram desrespeitadas. Li muitas coisas e me solidarizo com a maioria dos depoimentos e, em consideração a elas, a campanha foi interrompida. Muitos beijos com carinho, Preta”, escreveu a cantora.

O Meio & Mensagem tratou do caso da Sanofi também (íntegra AQUI):

A polêmica envolvendo a campanha “Casais”, da AlmapBBDO para O Boticário, em função do Dia dos Namorados, mal esfriou e uma nova ação publicitária voltou a chacoalhar as redes sociais nesta quarta-feira 10. Diferentemente do vídeo da marca de cosméticos que mostrava casais homossexuais e foi criticado por grupos conservadores, a campanha #SemMimimi, do analgésico Novalfem, marca do laboratório Sanofi, desagradou em boa parte o público feminino, alvo do produto, e será retirada do ar.

A principal reclamação em relação à ação criada pela Publicis, protagonizada por Preta Gil e veiculada exclusivamente na internet, é o fato de ter relacionado a cólica ao “mimimi”, ou algo sem importância.

Na tarde da quarta-feira 10, a Publicis se retratou no Facebook em resposta à polêmica alegando que em nenhum momento houve a intenção de minimizar as dores das mulheres. Posteriormente, a Novalfem também se posicionou e decidiu reavaliar a campanha. “Acatamos as opiniões publicadas e esclarecemos que, em nenhum momento, se pretendeu subestimar o impacto dessas dores ou desrespeitar quem as sente.”

Entretanto, o posicionamento de ambas não esfriou os ânimos. Nesta quinta-feira 11, após diversas reuniões ao longo do dia, a Sanofi decidiu retirar do ar a campanha. Em sua página no Facebook, a Novalfem informou que, em respeito às pessoas que se manifestaram contra a ação, ela será retirada do ar nesta sexta-feira 12.

Ao comentar o lançamento da campanha, na edição impressa desta semana de Meio & Mensagem, Natalia Ramos, gerente de produto da marca Novalfem, disse que o objetivo era tratar o assunto de forma leve: “Apostamos em uma linguagem descontraída para falar com uma mulher que é conectada, informada e inteligente”. Já Kevin Zung, diretor-executivo de criação da Publicis, ressaltou que a escolha de Preta Gil tem a ver com o tema e a popularidade que ela possui no ambiente virtual. Ao que parece, as duas estratégias não deram certo.

Coincidentemente, a repercussão negativa da campanha de Novalfem ocorreu no mesmo dia em que Hugo Rodrigues, CEO da Publicis, comentou, em um evento da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA), que as agências precisam ousar mais. No contexto, ainda antes da reação das redes sociais à campanha de Novalfem, Rodrigues falava sobra a repercussão da ação de O Boticário e a importância de as marcas assumirem um papel social. Rodrigues e Zung são os diretores de criação da campanha de Novalfem, criada por Daniel Schiavon, Juliana Patera, Laercio Lopo e João Morgan.

Até a manhã desta quinta-feira 11, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) não havia recebido nenhuma reclamação a respeito da campanha de Novalfem. De acordo com Adam Gagen, diretor da World Federation of Advertisers, uma espécie de autorregulador belga, casos polêmicos como esses devem sim ser discutidos pela sociedade e julgados pelos órgãos competentes. Gagen comentou, no mesmo evento da ABA, que o caso de O Boticário já virou case mundial, mas que as repercussões em volta de campanhas estão cada vez mais fortes ao redor do mundo. “Não é algo específico do Brasil, as redes sociais permitiram que os consumidores ampliassem seus pontos de vista e isso tem impacto na indústria da propaganda, em casos como estes deve haver o debate da forma mais saudável possível”, diz Gagen.

Não é a primeira vez que a Sanofi aborda temas de grande repercussão em suas campanhas. Em 2010, uma ação do sabonete Dermacyd com Grazi Massafera foi alvo do Conar. Na ocasião, a propaganda exibiu imagens da atriz com sua ginecologista, o que é proibido pelo Código de Ética Médica, motivo que levou o Conar a pedir sua alteração. Um comercial do analgésico Dorflex, de 2013, também foi alvo de críticas usando o termo “otário”. Também em 2013, Dermacyd voltou a chamar atenção com a campanha “Durmo sem calcinha”. O case foi trend topic no Twitter em menos de 20 minutos e ganhou o Lead The Change Awards, um prêmio internacional que envolve toda a rede Publicis Worldwide.

Pois essa geração “mimimi” não é apenas chata, pentelha e intolerante. A origem disso tudo é a ignorância e a falta de bom senso. Há poucos dias, o comediante Jerry Seinfeld falou sobre o assunto: o politicamente correto está matando o humor. Eu digo mais: o politicamente correto está matando o bom senso e a inteligência. Eis aqui um trecho do que disse o criador da série Seinfeld:

Jerry Seinfeld believes political correctness has put comedy on a self-destructive path. During a recent ESPN interview, host Colin Cowherd mentioned to Seinfeld that Chris Rock and Larry the Cable Guy intentionally don’t perform at college campuses because the students are too politically correct. “I don’t play colleges, but I hear a lot of people tell me, ‘Don’t go near colleges. They’re so PC,'” said Seinfeld.

He continued, “I’ll give you an example: My daughter’s 14. My wife says to her, ‘Well, you know, in the next couple years, I think maybe you’re going to want to be hanging around the city more on the weekends, so you can see boys.’ You know what my daughter says? She says, ‘That’s sexist.’” Seinfeld said college students don’t understand racism and sexism. “They just want to use these words: ‘That’s racist;’ ‘That’s sexist;’ ‘That’s prejudice.’ They don’t even know what the f—k they’re talking about.

When Cowherd asked Seinfeld if he thinks being too PC is hurting comedy he said it is. In another part of the interview the comedian said, “I have no interest in gender or race or anything like that. But everyone else is kind of, with their calculating—is this the exact right mix? I think that’s—to me it’s anti-comedy. It’s more about PC-nonsense.”

Se o leitor quiser inclusive OUVIR a entrevista do Seinfeld, pode fazê-lo AQUI.

Eu já escrevi diversos posts aqui no blog sobre o politicamente coreto – e algo comum a todos é a constatação de que são justamente as pessoas que mais se esforçcam em defendê-lo as mais ignorantes e toscas. Alguns exemplos:

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Para arrematar, reproduzo a coluna do Luiz Felipe Pondé de 08/06 (AQUI), que trata de uma questão intimamente ligada a esse politicamente correto e os seus efeitos nas novas gerações, que produzirão um bando de débeis mentais em pouquíssimo tempo (na verdade, já estão produzindo!):

O mundo fica a cada dia mais ridículo. Hoje, para provar essa tese, darei três exemplos de ideias equivocadas que assumem ares de coisa séria.

Duas delas vêm da pedagogia, das escolas de crianças, um dos campos em que o absurdo tomou conta das pessoas. As escolas viraram laboratórios de “experiências” em muitas áreas. Em vez de ensinar as capitais dos Estados e dos países, querem ensinar as crianças como elas devem se sentir (o que é “correto” sentir) diante das coisas. Muita dessa gente nem tem “moral” para pregar para os outros. Não confio em ninguém que posa de “correto”.

Vamos ao primeiro exemplo. Tenho ouvido falar que em muitas escolas virou costume fazer um dia em que meninos vão vestidos de meninas e meninas vão vestidas de meninos.

Na cabeça desse povo, esse dia deve ser dedicado ao combate à violência de gênero. O que esses professores não sacam é que um pedido desse para crianças é em si uma violência de gênero e uma covardia, levando-se em conta que são crianças e que não têm como se defender dos delírios de teóricos bobos. E o pior é que pais inteligentinhos acham essa bobagem a última palavra em “ética”. Risadas?

Outro dia ouvi de um menino de sete anos da classe C que sua professora pensava que ele era uma travesti porque tinha dito na classe que no dia X os meninos deviam ir vestidos de meninas e vice-versa. Mas, como ele não era uma travesti, recusou-se a ir vestido de mulher e me falou: “Eu não fui porque não sou travesti”.

Veja, isso nada tem a ver com travestis adultos ou o direito de o ser (que julgo inquestionável, do ponto de vista do contrato democrático em que vivemos). Isso tem a ver com taras teóricas de professoras autoritárias que infernizam a vida das crianças com suas ideias descabidas.

Digamos de uma vez por todas: ninguém entende patavina de sexualidade. Mas ficou na moda dizer que entende.

Imagino que a autoritária de gênero, a professora desse menino (e de outros tantos e tantas), veja preconceito na fala dele. Eu vejo nessa professora a alma totalitária típica desses comissários do bem social. Uma praga que infesta as escolas e o mundo como um todo.

O mundo está cheio desses comissários, uma espécie de gente mandona que atormenta os outros com suas taras teóricas.

A verdade é que o mundo sempre foi um poço de loucuras, taras e incoerências. Por que agora passamos a achar que basta se dizer a favor do bem social e essa pessoa está a salvo de ser um obcecado qualquer exercendo suas taras teóricas sobre crianças que não têm como se defender diante dessas bobagens? E o pior é que muitos psicólogos abraçam essa baboseira.

O segundo exemplo também vem da educação: a decisão de mudar letras de músicas como “atirei o pau no gato” para coisas como “não atirei o pau no gato”, a fim de fazer com que as crianças não maltratem os gatinhos. Crianças, na sua maioria esmagadora, sempre amaram gatinhos. Mas crianças não são anjinhos e, quando o são, são doentes. Por que psicólogos, pedagogos e pais se unem numa prática ridícula como essa? Ninguém mais quer ter filhos, e os poucos que têm os torturam com essas ideias bobas.

Duvido que músicas assim nos façam amar mais os gatinhos, assim como acredito que existam veganos infames e carnívoros malvados no meio da humanidade. Penso mais que músicas assim visam apenas satisfazer a tara teórica de algum pedagogo ou psicólogo que, em vez de estudar a sério, fica embarcando em modinhas. É mais um exemplo de comissários do bem social.

Esses caras devem achar que assim não existirão mais guerras no mundo e não precisaremos mais matar seres vivos para viver. Eis os famosos idiotas do bem.

E, por último, a terceira ideia: os mandões que querem nos proibir de comer foie gras em nome do bem dos patinhos. Adoro patinhos. A forma de produzir foie gras é mesmo feia. Mas, pergunto-me: quem ou o que esses santos contra o foie gras torturam por trás das cortinas?

Aposto que a mesma moçada que chora por gatinhos e patinhos não chora por bebês abortados. Interessante esse cruzamento de (in)sensibilidades, não?

 

Agora uma brincadeirinha: observe a imagem abaixo:

2015-06-10 08.53.55O leitor consegue identificar, entre a imagem que reproduz uma afirmação da Giovana Lima e a de baixo, da Lídia Telles, qual delas é “piada” e qual delas é “séria”?

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A geração “mimimi” é composta por gente tão burra que fica impossível distinguir uma afirmação falsa, claramente humorística, absurda, de uma afirmação tida como “séria” pelo ameba em coma que a proferiu.
Em tempo: a “Lidia Telles” é uma personagem fictícia, criada justamente para escancarar a idiotia de gente como Giovana Lima.

E o sempre boçal, sempre desonesto, e sempre asqueroso Jean Wilis? Abaixo:

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Pena que haja quem vote neste escroque…

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Caso O Boticário: quando uma propaganda sem graça ganha contornos de escândalo

Uma empresa em decadência, de baixíssima relevância, veicula uma propaganda sonsa, sem graça, absolutamente ordinária e feita, basicamente, de clichês bobocas – e isso é tudo o que o Brasil da ignorância precisa para fazer um escândalo.

A síntese do caso (íntegra AQUI):

Depois de estrear, há quase dez dias, no intervalo do Fantástico, e de ser exibida em rede nacional durante toda a semana passada, a propaganda virou alvo de debates nas redes sociais, como Twitter e Facebook nos últimos dias. Tanto barulho rendeu a abertura de um processo no Conar, órgão de autorregulamentação publicitária.
A polêmica do filme Casais, criado pela AlmapBBDO, aumentou o interesse do público pela campanha. Ontem, no YouTube, o vídeo contabilizava quase 1,15 milhão de visualizações. Na segunda-feira, nas avaliações sobre o conteúdo do site de vídeos do Google, a turma dos insatisfeitos estava em vantagem, após uma campanha na web incentivar as pessoas a apertarem o botão “não gostei” do YouTube. Ontem, a situação havia se invertido: pouco depois das 19h, havia 188 mil “gostei” para 153 mil “não gostei” nas avaliações do vídeo.
A discussão saiu das redes sociais e foi parar também no site de consumo Reclame Aqui. Uma consumidora de Curitiba reprovou a propaganda em post publicado na terça-feira da semana passada. Em mensagem publicada na segunda-feira, outra consumidora achou o filme muito tímido. “Espero que da próxima vez tenha mais beijos na boca”, escreveu.
Em resposta, a marca de perfumes escreveu que “a proposta da campanha Casais (…) é abordar, com respeito e sensibilidade, a ressonância atual sobre as mais diferentes formas de amor – independentemente de idade, raça, gênero ou orientação sexual – representadas pelo prazer em presentear a pessoa amada no Dia dos Namorados”.
Em relação ao Conar, declara que ainda não foi notificada e que a campanha continuará no ar. Um grupo de 20 pessoas apresentou reclamação ao órgão.

Para quem ainda não viu, este é o comercial da polêmica estúpida:

O jornal O Globo publicou o seguinte (íntegra AQUI):

Enquanto consumidores tentam boicotar O Boticário por ter lançado um comercial para o Dia dos Namorados estrelado por casais gays, muitos internautas contra-atacam com ações bem-humoradas nas redes sociais. A reação dos defensores dos direitos dos LGBT foi tão forte que já virou o placar da “guerra dos likes”. Na manhã de terça-feira, o marcador abaixo do vídeo apontava mais que o dobro de desaprovações do que de “curtidas”. Agora, a situação está invertida: são 280 mil “curtidas” contra 170 mil desaprovações.
Já uma campanha iniciada no Facebook que incentiva compras de produtos de O Boticário “contra o fundamentalismo” conquistou o apoio de 50 mil pessoas em menos de 24 horas. “Dia dos Namoradores é uma data de amor, de todas as formas de amor. Vamos contra-atacar o lobby da irracionalidade da melhor forma: no bolso! Neste Dia dos Namoradores, em todo país, #CompreBoticário e divulgue essa corrente”, sugere a organização.
O Tumblr “Aproveita e boicota” faz piada com o embargo convocado pelos internautas a marcas que defendem a união entre pessoas do mesmo sexo. O site apresenta dezenas de companhias que já declararam seu apoio às causas dos LGBT e sugere que os boicotadores parem também de consumir produtos de firmas como Coca-Cola, Microsoft, McDonald’s, Nike, Disney, Apple, Visa, Amazon, Facebook, Google, etc. “Se é pra boicotar alguma coisa, que seja a ignorância”, afirma a página.

E praticamente todos os sites, jornais e revistas seguiram “cobrindo” o caso, e sua repercussão. Caso o leitor queira, pode ler mais AQUI, AQUI e AQUI. Contudo, se o dileto leitor acessou seu Facebook nos últimos dias, já deve ter visto centenas de “memes”, mensagens e opiniões (vulgo “textão“) sobre o caso…

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Aliás, aquele lixo do Facebook é o local ideal para proliferação de… lixo! Eis aqui o exemplo perfeito da soma do oportunismo chulo com a burrice galopante:

Seja contra o fundamentalismo sem contribuir para o capetalismo, seja contra a homofobia sem ter que comprar nada, nesse dia dos namorados não seja uma bicha colonizada consumista, dê o que você tem, dê o Cu

Esta é a “descrição” de um evento criado no Facebook (link AQUI). Por razões mais do que evidentes, vou me abster de comentar.

Esse “caso” do Boticário foi o palco que os ignorantes como Jean Willis e seus semelhantes (vulgarmente conhecidos como “amebas tapadas em coma induzido depois da remoção dos restos do cérebro que se autodestruiu por falta de uso“) precisavam para desliar toda a ignorância e truculência que lhes é peculiar, claro. Essa gente de baixo QI e nenhuma honestidade intelectual sempre se refastela nos casos cercados pela ignorância. Aliás, essa gente PRECISA da ignorância para existir.

Vai aqui uma leitura interessante (íntegra AQUI, que eu aliás recomendo):

Foi no dia dezoito de dezembro de 1950, há pouco mais de um ano do nascimento da República Popular da China, e após duas décadas de uma guerra civil amarga e sangrenta, que Mao Tsé Tung – o homem que faria Adolf Hitler parecer um coroinha indefeso – declarou aquela que viria a ser talvez a melhor definição de sua ideologia: “Comunismo não é amor, comunismo é um martelo com o qual se golpeia o inimigo.”

De todas as formas e cores que o amor poderia se manifestar, apenas uma seria aceita pelo regime vermelho. Gays se tornariam inimigos e seriam golpeados em campos de concentração na China, União Soviética, Albânia, Sibéria, Cazaquistão, Bulgária e Hungria. Na Romênia, a orientação oficial de Ceausescu para a Securitate era a de, em caso de homossexuais flagrados fazendo sexo, o devido espancamento ou execução no local como exemplo público. Quase todos os estados comunistas baniram associações políticas e comunitárias de gays e lésbicas, impedindo a publicação de material LGBT. Gays e lésbicas foram constantemente denunciados, perseguidos, demitidos, presos, humilhados, censurados, deportados, castrados e executados em quase todos os países em que a esquerda promoveu seus regimes totalitários ao longo do último século.

Por onde o socialismo passava, o discurso de que a homossexualidade era uma prática burguesa se repetia. Lenin foi taxativo para a jornalista alemã Clara Zetkin:
“Parece-me que esta superabundância de teorias sobre sexo brota do desejo de justificar a própria vida sexual anormal ou excessiva do indivíduo ante a moralidade burguesa e reivindicar tolerância para consigo. Não importa quão rebeldes e revolucionárias aparentam ser; essas teorias, em última análise, são completamente burguesas. Não há lugar para elas no partido, na consciência de classe e na luta proletária.”

Em Cuba não foi diferente. Em 1965, seis anos após tomar o poder na ilha, Fidel declarou ao jornalista norte-americano Lee Lockwood:
“Nunca acreditei que um homossexual pudesse encarnar as condições e requisitos de conduta que nos permite considerá-lo um verdadeiro revolucionário, um verdadeiro comunista. Um desvio de sua natureza se choca com o conceito que temos do que um comunista militante deve ser.”

No mesmo ano, ao lado de Che Guevara, ele criaria as “Unidades Militares de Ayuda a la Producción” – que no outro lado do mundo atendia pelo carinhoso nome de Gulag – acampamentos de trabalho agrícola com cercas de 4 metros de arame farpado, onde homossexuais e outros indivíduos contra-revolucionários realizariam trabalho forçado nos canaviais, dedicando suadas 16 horas de labuta para sustentar a bigodagem revolucionária, em condições tão degradantes quanto as encontradas nas concentrações nazistas – onde os gays também sofriam nas mãos do coletivismo, marcados por um triângulo rosa.

Penteados extravagantes, calças apertadas, camisas coloridas e “maneirismos efeminados” eram vistos como uma afronta ao estado cubano, ainda que as práticas privadas não fossem vistas como um tormento à revolução – a condenação residia na exibição pública da homossexualidade, no cubano que ousava se comportar nas ruas como um indivíduo livre, no gay que desafiava a formação do “novo homem” que o regime promovia.

Em 1971, a resolução do Primer Congreso Nacional de Educación y Cultura era taxativa:
“Os desvios homossexuais representam uma patologia anti-social, não admitindo de forma alguma suas manifestações, nem sua propagação, estabelecendo como medidas preventivas o afastamento de reconhecidos homossexuais artistas e intelectuais do convívio com a juventude, impedindo gays, lésbicas e travestis de representarem artisticamente Cuba em festivais no exterior.”

Por isso tudo – e muito mais – eu sempre rio (para não chorar) quando um “jênio” que defende o socialismo e/ou o comunismo faz um discursinho babaca sobre “minorias e direitos LGBT” (não sei se a sigla já sofreu mudanças nos últimos 5 minutos). O deputado Jean Wilis, que se acha o Che Guevara tupiniquim, não sabe que o socialismo perseguiu gays? Ele desconhece os diversos ataques contra gays feitos por Che Guevara, Fidel Castro e todos os demais ditadores socialistas e/ou comunistas?

Mas Jean Wilis não é o único. Claro! Há, por exemplo, a Luciana Genro, outra ignóbil esquerdopata que só fala bobagem e se acha no direito de classificar qualquer crítica ou discordância de “discurso de ódio” – ao mesmo tempo em que ela defende o comunismo, Cuba, Stálin, Marx etc…

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Enfim, vamos ao âmago da questão, ou seja, o comercial do Boticário.

Começo por alguns trechos de um texto do Geraldo Samor (íntegra AQUI), para que tenhamos uma perspectiva sobre o tema central da discussão:

No ano passado, o CEO da Apple, Tim Cook, escreveu um artigo dizendo ter orgulho de ser gay. Cook disse que queria ajudar pessoas que estão ‘dentro do armário’ a ter coragem e dignidade.
Também nos EUA, há muitos anos ninguém levanta as sobrancelhas quando as empresas fazem comerciais mostrando o afeto entre dois homens ou duas mulheres. Na economia mais desenvolvida do planeta, o mercado de ideias chegou a um veredito: a igualdade é um bem público, um valor moral, e, de quebra, good for business.
[…] Contra este espírito — a ideia aparentemente simples de que a igualdade é uma coisa justa e que deve ser abraçada — insurge-se no Brasil um pastor.  Pastores.
Primeiro, um pastor condenou um ato de amor — um beijo na novela Babilônia — e pediu boicote a um patrocinador, a Natura. Depois levantou-se um outro, cuspindo veneno contra uma propaganda do Boticário que ousou falar do amor entre iguais, em vez de ficar no papai e mamãe. Profundamente incomodado, este pastor também pediu boicote, evocou o santo nome do “Estado democrático de direito” para exercer o direito de dar sua “opinião”, e esbravejou em frente à câmera qual um adolescente inseguro buscando se afirmar, tentando achar sua voz e identidade.

[…] O objetivo de certos pastores não é guiar o rebanho, mas hipnotizar serpentes. Não estão na missão de espalhar o amor, mas de semear divisão, invocando para isto a suposta ‘vontade de Deus’ ou ‘o que está nas Escrituras’.”
[…] Os pastores brasileiros têm similares no mercado de ideias dos EUA. Eles se assemelham a uma igreja que existe lá, e que também divide as pessoas em duas categorias — de um lado, as ‘pessoas de bem’; do outro, os gays e os judeus. (Desculpem, esqueci de colocar aspas quando escrevi igreja.)
[…] No Brasil, provavelmente nunca nos livraremos destes pastores da divisão, barulhentos e oportunistas. Sempre haverá mercado para seu discurso de intolerância, mas o trabalho das verdadeiras ‘pessoas de bem’ é garantir que aquele mercado seja cada vez menor, com menos ibope e sem liquidez.
Nenhuma luta é mais justa do que a luta pela igualdade, e nenhuma ideia está mais madura para vingar do que esta — seja no mercado de ideias, no capitalismo, ou dentro das famílias, e a despeito da inércia e da ignorância.

[…] Até porque, se alguém realmente decidir boicotar a ideia de igualdade, vai ficar sem Boticário, Natura, Osklen, Skol, Banco do Brasil, Motorola, Vigor, FIAT, Heinz, Pepsi, Danone, Microsoft, GOL, YouTube, McDonald’s, Unilever, Google, Facebook, Coca-Cola…

O texto é bom, ajuda a entender a amplitude da discussão gerada pelo caso do Boticário, mas comete um equívoco fundamental: os pastores evangélicos aos quais o texto se refere têm, sim!, todo o direito de criticar a propaganda do Boticário, a novela, ou o que mais eles quiserem criticar. Pedir ou propor um boicote, igualmente, é um direito numa sociedade democrática:

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Eu, pessoalmente, não concordo com NADA dito por estes pastores, e tenho absoluto desprezo aos Malafaias e Felicianos da vida. Contudo, eles têm o direito de falar o que quiserem. Eu tenho o direito de discordar, ou, mais frequentemente, de sequer tomar conhecimento da opinião deles sobre qualquer assunto que seja – apenas e tão somente porque não me interessa o que o Malafaia pensa sobre X ou Y ou Z.

E isso é um problema complicado no Brasil atualmente: os defensores do maldito e burro politicamente correto se acham os donos da verdade: eles acreditam ter o dom divino de dizer o que cada um pode ou não pode falar ou pensar. E qualquer crítica ou discodância nos temas envolvendo gays é automaticamente tachada da HOMOFOBIA.

Isso é burrice.
Não gostar de gays não é homofobia.
Não concordar com as escolhas dos gays não é homofobia.
Não gostar ou não aprovar os atos e ações de gays não é homofobia.

Homofobia é a fobia (ojeriza, repulsa, medo, aversão) aos homossexuais. Homofobia implica a existência de ódio, repulsa, medo ou discriminação, não apenas a discordância ou o simples fato de não gostar. Homofóbicos querem agredir fisicamente os homossexuais – ou, nos casos mais extremos, exterminá-los. Isso é muito diferente de dizer “discordo”. Discordar de um gay NÃO significa homofobia.
Precisa escrever algo tão óbvio?
Dada a galopante burrice que assola o Brasil, infelizmente, sim.

Eu não gosto de repolho. Se alguém disser que eu tenho repolhofobia, a única alternativa é rir (para não chorar). Eu tenho o direito de não gostar de repolho (ou agrião, ou cenoura etc). Eu tenho o direito de fazer esta escolha.

No seu blog (íntegra AQUI), o Reinaldo Azevedo resumiu muito bem a questão:

É evidente que a reclamação não dará em nada. Até porque os relacionamentos homos e héteros ali retratados são bastante pudicos. Pessoalmente, acho uma perda de tempo e uma bobagem se incomodar com isso. Gays existem, e é lógico que tenham a devida visibilidade. Formam um mercado consumidor apreciável, e não faz sentido, também comercial, ignorar esse público.
Mais: é preciso parar com a tolice, que desafia qualquer saber firmado a respeito, de que esse tipo de mensagem incentiva a prática homossexual. Quem faz tal raciocínio teria de admitir que a esmagadora maioria de héteros no mundo também decorre do efeito-propaganda, o que é uma tolice até contra a biologia e a sobrevivência das espécies. A publicidade não torna gay o hétero nem hétero o gay.
O que nos torna a todos mais burros é a intolerância.
Venha de onde vier.

[…] Acho a reação à propaganda um exagero? Acho! Mas vamos com calma! Certas críticas que leio àqueles que protestaram são apenas inaceitáveis porque agridem o fundamento da liberdade de expressão. Ora, as pessoas têm o direito de não gostar daquilo que veem. Não gostando, têm também o direito de se expressar.
A liberdade de expressão, como já disse aquela, é e será sempre a liberdade dos que discordam de nós. Ou alguém precisa ser livre para dizer “sim”?

Eu considero a igualdade de direitos diante da lei um bem em si e entendo que as pessoas civilizadas devam lutar para que seja um bem universal. É por isso que não sou um relativista. Mas essa igualdade também abriga a liberdade de as pessoas deixarem claro o que as desagrada, especialmente quando se atua na esfera dos valores.
Se não for assim, meus caros, em breve aparecerá alguém sugerindo — na verdade, vive aparecendo, não é? — a criação de uma espécie de Comitê de Salvação Nacional para a Defesa da Igualdade, atribuindo-se a tarefa de calar a boca de todos aqueles que supostamente estariam contra a dita-cuja.
Algo parecido aconteceu na França entre 1792 e 1794. Cortou milhares de cabeças.

O Boticário tem o direito de fazer campanhas publicitárias de homem com homem e mulher com mulher? Tem. Isso me incomoda? Abaixo de zero! Há quem se incomode? Há! Nos limites da democracia e da civilidade — e não os vi sendo transgredidos até agora —, têm o direito de se manifestar. Questionar esse direito é só uma prática autoritária exercida em nome das luzes.

Isso nunca deu certo.
Cuidado! Nem tudo o que é reacionário parecer ser… reacionário.

Pois é…
O pastor/religioso/clérigo (evangélico, protestante, cristão, judeu, muçulmano, seja lá de qual religião) tem o direito de não gostar de uma empresa, de uma novela, de um livro, de um filme etc – e, falando diretamente à sua comunidade religiosa, tem todo o direito e a liberdade de expressar a orientação que julgar mais adequada para seus “fiéis” (ou qualquer que seja a terminologia aplicável).
Há “fiéis” que concordarão com o pastor, e seguirão sua orientação; e há, também, aqueles que, a despeito de serem da mesma religião do pastor, NÃO concordarão.

Isto se chama liberdade.

Eu, como agnóstico, não dou atenção a nenhum pastor, papa, padre, rabino etc.
Sou livre para escolher se gosto de um filme, de um livro, de uma novela, de uma propaganda.

E, como profissional de marketing, vejo esse “escândalo” do Boticário com certa apreensão. Infelizmente, o Brasil está cada dia mais burro. A culpa é justamente dos tapados do politicamente correto.

Os “ativistas” do politicamente correto inventam bobagens que pretendem tolher as liberdades individuais; eles se acham os detentores do bem, os donos absolutos e incontestáveis da verdade.
É uma gente estúpida, ignorante, que “caga regras”: não pode chamar o negro de negro, é “afrodescendente”.
Não pode chamar um gay de “veado” ou “bicha”, é “minoria LGBTTTTTT” (a propósito: meu melhor amigo é gay, e chamo ele de bicha e veado, sim – ao telefone, pessoalmente, por e-mail, WhatsApp etc. Foda-se a ignorância galopante do politicamente correto).

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Qualquer crítica é imediatamente transformada em alguma “fobia” – e os tapados do politicamente correto vivem criando novas fobias…. Elas não passam de uma bobagem, vazia de sentido e cretina na forma.

A sociedade está emburrecendo de tal forma que qualquer crítica e/ou discordância vira alguma “fobia” e cria um escândalo.

Isso é uma bobagem.

A propaganda do Boticário é sonsinha, chatinha, repleta de clichês típicos dos comerciais feitos para o Dia dos Namorados. Usa-se um fundo musical mela-cueca, mostram-se casais apaixonados trocando presentes etc…
Um comercial, em suma, ordinário, sem nada capaz de diferenciá-lo. Comum. Rotineiro.

Mas que gerou uma discussão, um “buzz”, ridiculamente desnecesário, vazio.

As feminazis e o politicamente correto passaram do limite

Nesta semana, dois fatos chamaram minha atenção – e ambos são fruto direto do crescimento da ignorância que assola certos grupos no Brasil. Ambos os fatos afetam diretamente as estratégias de propaganda e comunicação de empresas e de governos e organizações. O que mais me assustou nos dois episódios que vou sintetizar adiante nem foi o radicalismo ignóbil e cego de grupelhos extremistas e ignóbeis, como as feminazis; fiquei muito mais preocupado porque jornais teoricamente sérios deram amplo espaço para estas demonstrações ridículas de falta de limites e bom senso. O caso que eu achei o mais grave foi o da Skol. Remeto à matéria do portal Meio & Mensagem para resumir:

Na última quarta-feira, uma campanha da Skol veiculada em outdoors causou polêmica por, supostamente, incentivar os consumidores à perda do controle e até a cultura do estupro. Após a mobilização de duas amigas nas redes sociais, as fotos viralizaram, ganharam as páginas de jornais de todo o País e obrigaram a marca a tomar uma atitude. Nesta sexta-feira, a Skol apresentou a nova peça, que substituirá a antiga veiculada. Com os dizeres “Não deu jogo? Tire o time de campo. Neste carnaval, respeite”.

A íntegra da matéria, inclusive com as imagens, está AQUI. O caso também ganhou repercussão em diversos jornais e portais noticiosos. No âmbito da atuação de empresas, grupos de pressão não são novidade. Porém, a situação fugiu de controle. Atualmente está muito fácil as empresas curvarem-se a “escândalos” promovidos por pequenos grupelhos de gente ignorante, sem nenhum bom senso, mas muito organizada e barulhenta. Essas feminazis são um excelente exemplo. Felizmente elas são uma minoria, muito pequena mesmo; infelizmente, são organizadas, extremistas, persistentes e agressivas. Acabam conseguindo produzir algum barulho – mas dependem de conseguir espaço para suas reivindicações esdrúxulas e toscas. Um exemplo internacional eu li no jornal O Globo de novembro de 2014 (AQUI):

A britânica Karen Cole publicou em seu perfil no Twitter uma foto de sua filha Maggie, que adora super-heróis, ao lado de um cartaz nada amigável numa filial do supermercado Tesco, no centro de recreação Tower Park, na cidade de Poole, no litoral sul da Inglaterra. A placa, que estava na sessão de brinquedos da loja, se referia ao novo despertador dos super-heróis da Marvel como um “divertido presente para meninos”. A rede já removeu o pôster, mas a imagem de Maggie irada ao lado dele se tornou viral e foi retuitada mais de 10 mil vezes. Foi a própria garotinha, de 7 anos, que fez a reclamação para a mãe. Além de remover o cartaz, a rede Tesco pediu desculpas formais, acrescentando que o relógio é “um ótimo presente para meninas e meninos”. A companhia tomou conhecimento do incidente quando Karen disse no Twitter: “Minha filha de 7 anos que adora super-heróis não ficou nada feliz ao ver esse cartaz no @Tesco hoje”. A mãe de três filhos contou à rede de TV BBC que Maggie sempre gostou de heróis, dragões e cavaleiros. Ano passado, Karen teve que explicar para a garotinha que “todos os brinquedos eram para todas as pessoas”, depois que a pequena aventureira se mostrou preocupada que alguns brinquedos fossem apenas para meninos, e outros só para meninas. “Quando ela viu a placa, ficou confusa, porque ela dizia exatamente o oposto do que eu tinha ensinado a ela”, contou Karen à BBC. A mãe ficou surpresa e muito satisfeita com o barulho que sua reclamação fez nas mídias sociais.

Constata-se, pois, que grupelhos de feminazis e suas práticas chucras não são exclusividade do Brasil, muito pelo contrário. Mas esses grupelhos extremistas estão ganhando espaço e criando, com isso, efeitos deletérios: uma criança de apenas 7 anos “irritada” com esta bobagem? Obviamente os pais desta criança devem ser dois paspalhos. Esta é outra tendência que venho observando: os pais, hoje, têm medo de colocar limites em seus filhos, mas isso é outro assunto (a reportagem afirma, na última frase, que a mãe ficou “satisfeita” com a reclamação da filha, o que apenas reforça a evidência: a menina é vítima da burrice galopante da mãe).

Retomando o caso da propaganda da Skol: sim, a propaganda é ruim, mas nem de longe ela incentiva estupro. Trata-se apenas de mais uma propaganda de cerveja ruim. Aliás, é preciso reconhecer: no Brasil, nunca vi propaganda de cerveja que não fosse ruim. Há algumas que são péssimas, e há aquelas que são apenas ruins. Mas e daí?

Se as empresas caírem nesta cilada, e permitirem que meia dúzia de desequilibradas histéricas pautem suas decisões de mídia, elas vão acabar se queimando e perdendo quem realmente importa: seus clientes. A sociedade está caminhando, a passos largos, em direção ao ridículo; tudo virou motivo para “mimimi”. Todo mundo, hoje, se sente ofendidinho por qualquer bobagem, e sai gritando “bullying! Machismo! Homofobia! Racismo! Transfobia!“. Há uns termos novos, que não sei nem o que significam e não vou perder tempo tentando reproduzir. As redes sociais, especialmente Facebook e Twitter, só fizeam esta tendência crescer, acelerar e intensificar-se.

O problema, todavia, é que acaba sendo dado muito espaço para estas bobagens. As redes sociais, hoje, estão pautando boa parte do jornalismo brasileiro – que anda, por seu turno, bastante ruim também. Exemplo gritante disso (íntegra AQUI):

Após repercussão negativa e críticas nas redes sociais, o Ministério da Justiça retirou do Facebook uma peça publicitária da campanha “Bebeu, perdeu”, voltada para os foliões neste Carnaval. Os internautas acusaram a campanha de promover o machismo e o bullying. Na imagem, duas jovens segurando celulares riem de outra garota. A mensagem da imagem traz o texto: “Bebeu demais e esqueceu o que fez? Seus amigos vão te lembrar por muito tempo”. Além de apagar o post, o Ministério da Justiça publicou um pedido de desculpas no Facebook pelo “equívoco”. “A campanha # BebeuPerdeu é muito mais do que isso. Nós nos equivocamos com a peça. Ela tem o objetivo de conscientizar jovens até 24 anos sobre os malefícios do álcool. Atuamos em políticas públicas em conjunto com a Secretaria de Políticas para a Mulher (SPM) contra a violência doméstica, o feminicídio e outras formas de violência contra a mulher. Pedimos desculpas pelo mal entendido e ao mesmo tempo contamos com a colaboração de todos na campanha”.
A SLA Propaganda é a agência criadora da campanha para o Ministério da Justiça.

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Sobre este caso da campanha do Ministério da Justiça: confesso que eu ri. Sim, minha primeira reação foi rir, porque afinal o Ministério da Justiça do PT estava sendo o alvo do histerismo dos grupelhos feminazis que apoiam…o PT!

Firefox 60 Não causa nenhuma surpresa, mas as feminazis são de esquerda e, na impossibilidade de elegerem uma Luciana Genro ou qualquer outra tralha, acabam votando (e apoiando) uma tranqueira como a Dilma. Porém, o destempero e o grau de delírios das feminazis sempre acaba falando mais alto, aí elas não resistem e começam a latir até mesmo contra a campanha publicitária do (des)governo que elas ajudaram a eleger.

Este caso da campanha “BebeuPerdeu”, aliás, me fez rir mais ainda quando fiz uma busca sobre o assunto para escrever este texto. O Google resolveu fazer um gracejo com a minha pessoa, e mostrou um link para aquele detrito chamado Caca CaPTal (alguns chamam de Carta Capital). O engraçado é que a reação histriônica das feminazis foi criticada até mesmo por quem se considera “leitor” desta porcaria (o sujeito que se acha leitor da Caca CaPTal não é leitor, pois ignorante demais para tal; trata-se, no máximo, de observador de figuras coloridinhas). Clique na imagem para ampliar: Ministério_da_Justiça_retira_do_ar_campanha_considerada_machista_—_CartaCapital_-_2015-02-14_02.06.28Pode-se ter a certeza do ridículo a que chegaram as feminazis quando até mesmo quem perde tempo visitando o site da Caca CaPTal critica essas desequilibradas. O link está AQUI (mas muito cuidado: ninguém com QI acima de 2 deve JAMAIS levar a sério o que a Caca CaPTal escreve; portanto, clique sob sua conta e risco).

Deixando o detrito da Caca CaPTal no lugar que lhe cabe (o esgoto), vamos falar sério. Depois que eu havia começado a escrever este post vi que o Leandro Narloch também havia escrito sobre estas destrambelhadas feminazis, e motivado justamente pelo caso da Skol. Eis aqui o excelente texto do jornalista (a íntegra está AQUI):

Tempos atrás, uma amiga minha estava indignada porque, ao correr na ciclovia da Avenida Sumaré, em São Paulo, não parou de levar assovios e buzinadas de motoristas e motoboys. Eram tantos que ela resolveu contar: foram 35 pequenos assédios em meia hora de exercícios.

Começo com essa história para dizer que sim, a vida das mulheres tem dificuldades – e seria legal se os homens mudassem alguns costumes. Ainda hoje tem gente – na internet e nos tribunais – aliviando a culpa de estupradores por causa do famigerado “mas ela estava de saia curta”. A favor de uma mudança de atitude há iniciativas positivas e propositivas, como a campanha Chega de Fiu Fiu.

O que me intriga é por que, fora uma ou outra exceção, as militantes que defendem essas causas legítimas são tão histéricas, voláteis, estridentes, paranoicas, desatualizadas, chatas, intolerantes, enfim, totalmente doidas?

Esta semana foi a vez de uma propaganda da Skol. Duas mulheres ficaram indignadas com a frase “Esqueci o ‘não’ em casa” do anúncio. Não há na propaganda nenhuma menção a mulheres ou a sexo, nenhum imperativo ou tentativa de imposição de regra, como haveria na mensagem “neste carnaval, não venha com essa de dizer ‘não’”. A frase está em primeira pessoa, indicado escolha voluntária – e as próprias feministas dizem que não se deve recriminar as mulheres que optam por dizer “sim”. Como a propaganda é de cerveja, talvez o máximo de interpretação que se possa extrair dela é “tudo bem eu beber um pouco mais, pois é carnaval”. Mas as duas mulheres viram ali um episódio de atroz opressão machista. Completaram o cartaz com a frase “e trouxe o nunca” e se fotografaram com cara de indignadas em frente ao anúncio.

Há casos mais absurdos. Na Páscoa de 2013, o chocolate Kinder Ovo levou pedradas na internet por ter produzindo uma versão do chocolate com embalagem azul, para meninos, e outra rosa, para meninas. Em novembro do ano passado, a onda de ódio e intolerância passou por um dos cientistas da equipe da sonda Rosetta, aquela que pousou no cometa. Feministas execraram o cientista Matt Taylor porque ele usava uma camiseta estampada com imagens de uma loira de biquíni. O rapaz foi a público chorando, para dizer que não foi sua intenção ofender as mulheres.

Com boa parte das feministas é impossível travar uma discussão elegante. Elas se eriçam diante da menor diversidade de opiniões. Se você não concorda com um ou outro argumento, é machista ou conservador. Tudo para elas é influência social, apesar do estudo de tendências evolutivas do comportamento humano ter revolucionado a economia, a psicologia e as ciências sociais nas últimas décadas. Não adianta você insistir que está vacinado contra a falácia naturalista, repetir que não há  nenhuma obrigação em seguir  ou aceitar tendências naturais. Elas vão logo achar que, ao citar Darwin, você está dizendo que as mulheres devem ficar em casa cuidado dos filhos porque isso é natural.

Se estas feminazis não fossem tão ignorantes, passariam mais tempo lendo ISSO do que fazendo ISSO ou ISSO. Contudo, se fossem menos ignorantes, não seriam feminazis. Em tempo: será que é apenas coincidência que as feminazis são feias de doer? Será que é pré-requisito para se filiar ao sindicato?

Feminazis