As imagens dispensam comentários:
Honestamente, algumas vezes fico em dúvida se trata-se apenas de erro, sem intenção, ou se é proposital, para chamar a atenção…
No fim de semana, ao ler o jornal, percebo que propagandas de lançamentos imobiliários são muito frequentes – numa frequência MUITO superior aos dias de semana.
Ok, isso sempre foi assim. E existem (boas) razões para tanto.
O problema é que algumas propagandas exageram no uso de palavras em outras línguas, especialmente o inglês, e acabam chafurdando no ridículo.
As 3 imagens abaixo são de um mesmo empreendimento imobiliário. Veja os nomes e termos usados:
O nome do empreendimento: WIN WORK IBIRAPUERA – Offices & Mall. Só mesmo o nome do bairro escapou do uso indiscriminado (e errado!) do inglês.
Aliás, a quantidade de pessoas, no Brasil, que não sabe o significado da palavra MALL deve bater nos 90%.
Vamos à segunda:
Vemos agora que o empreendimento tem um(a?) “PORTE COCHERE DE ACESSO AO OPEN MALL“.
Ganha um pirulito de jaboticaba (ou um raspberry lollipop) quem conseguir entender o que quiseram dizer com essa expressão tortuosa, que mistura 3 línguas diferentes em meras 7 palavras.
Finalmente, vamos à terceira:
Uau, o empreendimento tem “BOUTIQUE OFFICES“!!!!!
FANTÁSTICO, NÃO?!
Certamente impressiona – ainda que não se saiba o que viria a ser isso.
Ok, é mais do que evidente que Marilena Chauí não merece ser analisada ou debatida de forma séria, porque ela não é séria.
Seria mais ou menos como tentar fazer uma análise musical do funk carioca – como não é música, é impossível!
Mas como diversão….
Depois das sandices que esta pobre coitada disse na semana passada (que já apresentei, em vídeo, AQUI), ando acompanhando algumas reações.
O Marcelo Tas escreveu em seu blog sobre o caso AQUI.
Um dos comentários no blog dele é esta pérola da arte de falar muito e não dizer rigorosamente nada:
Este desavisado, na vã tentativa de justificar o injustificável, desembesta a escrever uma burrice atrás da outra, num looping infinito, um exercício de ignorância apenas comparável à sandice da filósofa petista.
É pra rir ou pra chorar?
Aí, descubro um site de uma “REVISTA” (?) que não tem o mínimo de vergonha na cara.
Publicam uma “reportagem” (sinceramente, não sei como qualificar aquilo, então vou com o termo reportagem mesmo) que não apenas desfila toda a desonestidade intelectual da Marilena Chauí, mas também, para colocar a cereja sobre o bolo, conta com a redação típica de um adolescente viciado em redes sociais, de alfabetização abaixo de precária.
O textículo está AQUI.
Perceba, claro leitor, que a pegadinha é o conceito que dona Chauí adota. Ela parte de um constructo (EXCLUSIVAMENTE) marxista – qual seja: contraposição de apenas dois extratos sociais, a burguesia e o proletariado – para analisar a classe média e, a partir daí, destilar seu ódio, sua ignorância, sua raiva, seu preconceito, sua insanidade verborrágico-intestinal.
Analisar a classe média, fruto do capitalismo democráticos, sob a ótica do marxismo, que só enxerga proletariados e burgueses em guerra permanente, é o fim da picada!
Mas, em se tratando de Marilena Chauí, tudo é possível.
Tenho pena da língua portuguesa.
Não bastassem os erros absurdos que vemos em nosso dia-a-dia, algumas empresas não têm o bom senso de revisar suas propagandas antes de publicá-las.
Esta aqui, do Hipermercado Extra, foi publicada na Folha de São Paulo em 22/07. Página dupla, central, no primeiro caderno da Folha:
Durante a Copa, o Abílio Diniz usou seu Twitter para fazer um escândalo quando a Folha de São Paulo publicou um anúncio errado (história completa AQUI). Por que ele não faz o mesmo estardalhaço quando sua empresa estupra a concordância verbal?
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