A matéria é da Época Negócios, e está disponível na íntegra aqui: OAS, JBS e Andrade Gutierrez bancam 39% da campanha presidencial. Eis um trechinho:
A OAS é a líder no ranking de doações, com R$ 26,1 milhões repassados nos três primeiros meses de campanha. A principal beneficiária foi Dilma, que recebeu 77% do total. O JBS vem logo a seguir, com R$ 26 milhões (a conta incluiu a Flora Produtos de Higiene e Limpeza, outra empresa do grupo). A Andrade Gutierrez doou R$ 11,8 milhões. Os dados foram calculados pelo Estadão Dados em parceria com a Transparência Brasil, com base nos registros contábeis apresentados pelas campanhas à Justiça Eleitoral. Foram levadas em consideração todas as doações nas contas da campanha de cada candidato e do comitê para presidente, além do dinheiro que saiu das direções nacionais dos partidos para essas duas contas.
Segundo o diretor executivo da Transparência Brasil, Claudio Weber Abramo, o valor parcial das doações aos candidatos a presidente neste ano já se aproxima do que foi doado ao longo de toda a eleição de 2010, incluindo o 2.º turno – quando os valores são corrigidos para eliminar o efeito da inflação. Se as doações continuarem nesse ritmo, 2014 terá uma campanha ainda mais cara do que a anterior. É uma tendência que se repete desde 2002.
Não demora muito e vão surgir os primeiros retardados bradando o financiamento público de campanhas eleitorais como “solução”. Não é.
É preciso reduzir os custos das campanhas eleitorais e exterminar POR COMPLETO o financiamento público de campanhas políticas – começando pelo fundo partidário, uma aberração que faz com que os meus impostos sirvam para financiar os doidivanas obscurantistas do PSOL, do PSTU, do PCO e de outros partidos que pararam no tempo, defendem o socialismo e/ou o comunismo, mas não têm nenhum preconceito contra o dinheiro capitalista que recebem anualmente.