Endividamento: Lulla e Dilma quebraram o Brasil. Novamente.

Qualquer empresa, não importa se micro, pequena, média ou grande, sabe que fica impossível suportar um endividamento muito elevado durante muito tempo. Quando isso ocorre, o resultado é um só: falência. Eike Batista é um dos exemplos mais recentes, e mais emblemáticos.

Numa empresa, quando um funcionário comete muitos erros, capazes de levar a empresa à falência, lhe é mostrada a porta da rua.

Felizmente para Lulla e Dilma Rousseff, o Brasil não é uma empresa – caso contrário, ambos seriam sumariamente demitidos por justa causa. Vejamos essa notícia de hoje, publicada na Veja:

A dívida federal, que contabiliza os endividamentos do governo nos mercados interno e externo, avançou 1,69% em outubro ante setembro, para 2,023 trilhões de reais, o maior da série histórica, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira. A dívida chegou ao patamar de 2 trilhões apenas uma vez, em dezembro de 2012, segundo a série do Tesouro. Mas ainda ficou abaixo dos 2,02 trilhões verificados em outubro. A série mostra ainda que a dívida pública dobrou entre 2004 e 2013.

Segundo o Tesouro, a dívida pública interna cresceu 1,91% em outubro, atingindo 1,934 trilhão de reais — impulsionada pelas emissões de títulos públicos no valor de 18,62 bilhões de reais e pagamento de juros de 17,53 bilhões de reais. Do total das emissões feitas no mês passado, o Tesouro emitiu 2,350 bilhões de reais para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), usada para financiar a redução das tarifas de energia. Já a dívida externa diminuiu de 2,73% em outubro para 88,5 bilhões de reais – contra 91,3 bilhões de reais no mês anterior.

Uma das principais causas do aumento da dívida na última década foi o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que recebeu 300 milhões de reais em repasses do Tesouro nos últimos quatro anos — na década, a dívida total aumentou em 1 bilhão de reais, ou seja, o BNDES responde por 30% do aumento.

Em relação à composição da dívida, os títulos prefixados atingiram 40,74% do total, ante 40,36% em setembro. Os papéis corrigidos pela inflação somaram 35,04% do total, ante 35,10% no mês anterior. Já os títulos atrelados aos juros básicos ficaram em 19,95% do total, menor que os 20,04% no mês anterior. Entre os detentores dos papéis, a participação dos investidores estrangeiros caiu em outubro para 16,91%, frente 17,22% em setembro.

A fonte dos dados é o TESOURO NACIONAL. Repito: o Tesouro Nacional.

O que esses dados indicam é o seguinte: o uso político do BNDES, e mais as decisões burras e politiqueiras de Lulla, Dilma e toda a quadrilha do PT,  estão custando uma fortuna a todos os brasileiros, na forma de dívida interna. Além disso, a mentira da Dilma sobre a redução da tarifa de energia elétrica está custando mais caro ainda: mais de R$ 2,3 bilhões por enquanto (mas isso vai aumentar em breve).

Interessante destacar que, há alguns anos, Lulla fez um carnaval fora de hora quando foi anunciado que o Brasil havia quitado sua dívida com o FMI, ou seja, criaram a falácia de que o Lulla pagou a dívida externa do Brasil.

Não é verdade.

Nunca foi verdade.

O que aconteceu de fato, e os dados do Tesouro Nacional comprovam, é que para reduzir a dívida externa, Lulla (e depois a “gerentona” Dilma) aumentou a dívida interna. O grande problema disso é que os juros da dívida externa giram em torno de 1% ao ano, ou, ultimamente, até menos do que isso (podendo chegar a 0,1%, em certos casos). A dívida interna, por outro lado, é indexada ao dólar (o que deve ficar na casa dos 20% ao ano, em certos casos) e à Selic (o que significa algo em torno de 8,5% ao ano).

Isso é a incapacidade gerencial sem maquiagem, sem disfarces.

Comentários

Faça o login usando um destes métodos para comentar:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s