Dossiê: mais PuTaria

Que o PT é um berço de PuTaria, nenhuma novidade.

Mas o mais recente caso do dossiê é engraçado…….

Li manifestações de “leitores” de alguns jornais criticando, mais uma vez, a “mídia”, devido à divulgação. Fico pensando se estes mesmos leitores (que, desconfio eu, são cabos eleitorais do PTismo, remunerados para escrever bobagens) foram contrários à divulgação, por parte da mídia, dos escândalos que culminaram no impeachment de Fernando Collor…….

Será que estes leitores foram radicalmente contrários à divulgação do grampo do BNDES, quando escancarou-se uma relação no mínimo criminosa entre membros do governo FHC e empresas prestes a adquirir ações de empresas estatais à beira da privatização ?

Ou será que estes leitores são contrários APENAS à divulgação das falcatruas do PT ???????

Aí, vem a cambada do PT dizer que aquilo não era dossiê, era “banco de dados” que o governo estaria preparando para enviar à CPI. Que desculpinha esfarrapada, hein ?! Se fosse verdade, por que havia informações APENAS envolvendo o FHC ? Por que não constavam, do tal “banco de dados”, informações de Rei Mulla e sua 1a Dama ?

Recorro à coluna do Clóvis Rossi, de 05/04/2008:

Ah, meu caro José Simão, o Brasil não é apenas o país da piada pronta. É também o país da coluna pronta. O que há mais para dizer depois do belo trabalho dos jornalistas Marta Salomon e Leonardo Souza? É auto-explicativo.
Mostra mais um grupo de homens-bomba instalados no coração do lulo-petismo preparando o que parece ser uma grande especialidade da casa, os dossiês. Não adianta vir agora com a história de que o vazamento foi obra de um “clandestino”, um suposto (ou real) tucano escondido no Palácio. O PT usou uma penca desse tipo de gente para obter dossiês quando estava na oposição. Não tinha, pois, o direito de ignorar.
Tinha, isto sim, a obrigação de saber que o jogo do poder “é cruel”, como me escreveu certa vez Ciro Gomes, então ministro da Integração Regional, a propósito do escândalo do mensalão. O texto dos dois bravos repórteres pega tanto o presidente da República como a sua principal ministra, Dilma Rousseff, no contrapé.
Ou mentiram sobre o “banco de dados”, que, na verdade, é dossiê (aliás, era arquievidente), ou não têm, nem um nem a outra, a menor idéia do que se passa nas salas ao lado das suas (ou acima ou abaixo, sabe-se lá).
Caem no ridículo também outros membros do governo que cobraram a revelação das fontes. Fingem ignorar que preservar a fonte é um direito dos jornalistas, como todo mundo sabe. E é também má-fé, porque trata de pôr no mesmo pé quem preparou a mensagem (um “crime”, no dizer de nota oficial da própria Casa Civil) e o mensageiro (quem a divulgou).
Enfim, não há, de fato, nenhuma novidade em mais essa história sórdida. Repito o que escrevi no dia 29: Lula acaricia sempre “mensaleiros”, “aloprados” e até Severino Cavalcanti. É óbvio que, no Palácio, todos se sentem estimulados a novos “crimes”.

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