Eike Batista foi escolhido pela CartaCapital como o empresário mais admirado em 2011.
A CartaCapital escreveu o seguinte (a íntegra está AQUI):
Já Eike Batista, o chairman da EBX e dono da maior fortuna do Brasil, é admirado por sua audácia. Ele não esconde seu objetivo de se tornar o homem mais rico do mundo até 2015. “Só que, com o meu dinheiro, vou construir hospitais, universidades, vou fazer tudo o que o Brasil precisa fazer nessas áreas. Porque eu vi o Brasil perder uma geração e meia de jovens.”
Batista também alfinetou os empresários nacionais. “O brasileiro não tem a cultura de investir no risco. Se habituaram a fazer uma hidrelétrica, uma estrada. E tem de ser 15% de taxa (de retorno)”. E foi mais longe: “Costumava dizer que 50% dos CEOs das companhias estão no lugar errado. Aumentei o número para 87,5%. Os caras são ruins, não pensam em 360 graus”. Tão ousado nas palavras quanto nos negócios.
Eike Batista agradeceu a generosidade da CartaCapital:
A CartaCapital, pelo seu conteúdo, deveria trocar de nome e chamar-se CacaCaPTal.
Mas pelo menos podemos dizer que Eike e a Caca se merecem. Todos sabem, a esta altura, que Eike era uma farsa, um embuste. O episódio em que todo o seu “grupo” faliu repercutiu no mundo inteiro. Sugiro ao leitor interessado que leia isso, isso e especialmente isso.
Por outro lado, a Veja publicou algumas reportagens apontando problemas no repentino “sucesso” do grupo EBX, e Eike não gostou:
Ele recebeu, via twitter, o apoio de gente que entende muito do mercado, gente que sabia que a Veja estava errada e Eike é quem estava certo:
O Rafael, o Luis e o João são brilhantes.
Pena que o Eike faliu.
Pena que o Rafael, o Luis e o João estavam errados.
Mas a culpa, claro, é da Veja, que não tem credibilidade nenhuma, segundo o inteligentíssimo João Paulo – ele, sim, tem credibilidade de sobra.
E o Rafael? Passou de admirador e defensor do Eike a acionista da LLX. Sua timeline do twitter indica uma, digamos, mudança de opinião sobre o Eike:
Algum tempo depois, o Rafael Bullara, que tanto defendeu o Eike contra a reportagem da Veja, passou a ficar meio… irritadinho:
Eike e a Caca se merecem. Assim como os “leitores” da CacaCaPTal merecem ser leitores da CacaCaPTal – ainda que não saibam ler.